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Entenda o que é uma previdência privada

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Entenda o que é uma previdência privada. Com este “sai não sai” da reforma da Previdência, tem muita gente correndo atrás da previdência complementar. Antes de pensar nisso, o trabalhador tem que saber quando vai se aposentar e com quanto.

Quem tem renda de trabalho remunerado não pode deixar de pagar a previdência pública por causa da Previdência privada. Isso pode gerar dívidas, multas e problemas com o fisco.

A Previdência pública é obrigatória e a complementar é facultativa?

Exatamente. E quem não observar isso pode se dar mal. Quem trabalha não pode optar se quer ou não pagar o INSS. Isso é obrigatório.

É preocupante a quantidade de pessoas que estão trocando a Previdência Pública pela Complementar. Isso não pode. Quem está fazendo isso vai ter problema.

Mas esta insegurança e o destino da Previdência pública não inspira as pessoas a fazer isso?

Certamente inspira e é até compreensível quem está tomando uma decisão dessa, mas, além de não valer a pena, isso é um erro.

A Previdência pública é obrigatória, e a complementar é facultativa.

Na pública as pessoas têm benefícios vitalícios e a garantia do salário mínimo. Na complementar não tem nada disso, mas tem muita gente antecipando a aposentadoria pública para investir na complementar, além de poder continuar trabalhando.

E o que acontece com quem não pagar?

A Receita Federal pode autuar a pessoa e cobrar os últimos cinco anos e com multas altíssimas, correção monetária e juros quase impagáveis. E ainda por cima o contribuinte pode ter que fazer a retificação das declarações do imposto de renda. O contribuinte pode se antecipar e pagar.

Mas o empregado não tem o INSS descontado na fonte? No holerite?

Essas pessoas não têm mesmo com o que se preocupar, mas aquelas que trabalham por conta própria têm que ficar de orelha em pé, mas não podem dar ouvidos para o que se diz por aí. Tem que fazer um diagnóstico previdenciário.

O que é preciso fazer para saber se o investidor necessita mesmo de uma Previdência complementar?

Conversei com um grupo de profissionais liberais que parou de pagar o INSS para começar a contribuir para uma Previdência complementar.

Não que fazer isso não seja bom. É bom. Mas pagar a Previdência pública é uma obrigação. Não tem como não pagar.

Então o contribuinte deve, primeiro, definir a estratégia de investimento e acertar as contas com o INSS, e aí, só depois é que o trabalhador deve pensar em uma previdência complementar. É isso?

Exatamente isso.

E o valor da contribuição. Tem empresas que oferecem planos de previdência a partir de R$ 50? Isso é bom?

Tudo é bom, desde que o investidor saiba exatamente o que ele quer com uma Previdência dessas.

O que vale a pena saber é que a Previdência complementar não é igual ao INSS que garante o pagamento com base na média das contribuições e ninguém recebe menos que o salário mínimo.

A Previdência privada ou complementar vai te dar a retribuição de acordo com o valor que cada um dos investidores conseguiu acumular ao longo da vida contributiva. Isso se chama reserva matemática.

Dá para dar um exemplo?

Grosseiramente as coisas funcionam mais ou menos assim.

Vamos pensar que uma pessoa acumulou ao longo da vida R$ 50 mil e quer uma renda de R$ 1 mil por mês.

Depois de cinquenta meses o dinheiro acaba e a renda mensal deixará de ser paga.

Então não vale a pena?

Se olhar por este prisma, não.

Mas existem outras vantagens como o abatimento no Imposto de Renda do valor investido, a questão da sucessão familiar, diferimento tributário e outras.

Além do mais a Previdência pode ser utilizada como uma forma de investimento, sem conversão em renda mensal no final.

Caso o investidor já tenha feito um planejamento previdenciário no INSS e tenha uma gordurinha financeira para investir, onde ele pode adquirir um plano de Previdência e qual?

Basicamente terá que escolher um PGBL ou um VGBL. Nada impede que se tenha os dois.

PGBL, que significa Plano Gerador de Benefício Livre, é mais indicado para quem declara o Imposto de Renda no formulário completo e o VGBL – Vida Gerador de Benefício Livre, para quem faz o ajuste no modelo simplificado.

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