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Café arábica acompanha desvalorização do real e fecha em queda na ICE

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) – Os contratos futuros do café arábica negociados na ICE fecharam em queda nesta quinta-feira, pressionados pela desvalorização do real frente ao dólar, depois de registrarem na véspera o maior nível em dois meses.

CAFÉ

* O contrato setembro do café arábica fechou em queda de 0,85 centavo de dólar, ou 0,8%, a 1,075 dólar por libra-peso, depois de atingir uma máxima de dois meses (1,1195 dólar) na sessão anterior.

* Segundo a consultoria Safras & Mercado, a colheita de café do Brasil atingia 71% da área em 21 de julho, em linha com a média histórica de cinco anos, de 72%.

* O café robusta para setembro recuou 7 dólares, ou 0,5%, para 1.350 dólares a tonelada, após tocar o maior nível desde o final de janeiro (1.369 dólares) em meio à percepção de que a desaceleração econômica está promovendo uma mudança no consumo em favor do café instantâneo, mais barato.

* Os preços do café no Vietnã se mantiveram em nível moderado nesta semana, diante da fraca demanda e das amplas ofertas da Indonésia e Brasil.

AÇÚCAR

* O contrato outubro do açúcar bruto fechou em queda de 0,09 centavo de dólar, ou 0,8%, a 11,77 centavos de dólar por libra-peso, depois de um ganho de 1,6% na quarta-feira.

* Operadores disseram que há poucos fatores que possam empurrar o açúcar para além de seu intervalo recente de 11,50 centavos a 12 centavos, com uma escassez de notícias sobre fundamentos e os preços descolados do panorama mais amplo dos mercados financeiros.

* A Archer Consulting disse nesta quinta-feira que usinas brasileiras já estão fixando preços para a próxima safra, com o “hedge” de 4,2 milhões de toneladas de açúcar 2021/22 até o momento.

* O açúcar branco para outubro teve queda de 2,00 dólares, ou 0,6%, para 357,00 dólares a tonelada.

(Reportagem de Marcelo Teixeira e Maytaal Angel)

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