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Cidades dos EUA atingem recordes em proteções a LGBT+, mostra pesquisa

Por Ellen Wulfhorst

NOVA YORK (Thomson Reuters Foundation) – Um número recorde de cidades dos EUA obteve pontuações perfeitas neste ano em proteções legais para LGBT+, estendendo suas leis e políticas para incluir mais pessoas gays e transgêneros, afirmou na terça-feira um grupo de direitos humanos.

Este ano, 88 cidades marcaram 100 pontos no Índice Municipal de Igualdade, contra 78 cidades no ano passado e 11 cidades quando o índice começou em 2012, disse a Human Rights Campaign (HRC), o maior grupo de defesa dos EUA da comunidade LGBT+.

Em todo o país, a pontuação média das 506 cidades do índice subiu para um recorde de 60 pontos, ante 58 no ano passado.

As cidades foram classificadas quanto a políticas e proteções legais para os residentes LGBT+, como não discriminação no emprego, moradia e acomodações públicas, inclusão em serviços públicos e aplicação de leis contra crimes de ódio.

“Este ano, nossa comunidade e nosso país alcançaram progressos históricos, mesmo quando a saúde, os direitos e o bem-estar de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e homossexuais enfrentam ataques implacáveis dos mais altos níveis do governo”, disse Alphonso David, presidente do HRC em uma introdução ao índice.

Apoiadores LGBT+ criticaram o Departamento de Justiça dos EUA por discutir recentemente com a Suprema Corte em nome do governo do presidente Donald Trump que uma lei federal que proíbe a discriminação sexual no local de trabalho não inclua orientação sexual ou identidade de gênero.

A administração Trump também apoiou o direito das empresas de se recusarem a servir gays com base em objeções religiosas ao casamento gay, restringir membros do serviço de transgêneros nas forças armadas e revogar proteções no acesso ao banheiro para estudantes transgêneros em escolas públicas.

“Ainda há muito mais trabalho a ser feito para proteger e capacitar os americanos LGBTQ”, afirmou David. “Felizmente, muitas autoridades locais nas cidades americanas estão liderando esse trabalho.”

((Tradução Redação Rio de Janeiro, 5521 2223-7104))

REUTERS MN PAL

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