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Preços do petróleo se afastam de máximas de 2 meses por temores comerciais com China

Por Jessica Resnick-Ault

NOVA YORK (Reuters) – Os preços do petróleo recuaram nesta sexta-feira, afastando-se de máximas de dois meses, conforme as preocupações quanto à negociação comercial entre Estados Unidos e China ofuscaram as expectativas de uma extensão nos cortes de produção pela Opep+.

Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em queda de 0,58 dólar, a 63,39 dólares por barril, após tocar máxima de 64,27 dólares, enquanto o petróleo dos EUA recuou 0,81 dólar, para 57,77 dólares o barril, depois de atingir máxima da sessão a 58,74 dólares.

Após devolverem os ganhos, ambos os valores de referência encerraram a semana com poucas alterações.

“A situação EUA-China não parece muito positiva, então isso tirou um pouco do fôlego do rali que tivemos nesta semana”, disse John Kilduff, sócio da Again Capital Management.

A incerteza sobre a possibilidade de as duas maiores economias do mundo chegarem a um acordo comercial parcial, que aliviaria parte da pressão sobre a economia global, limitou os avanços das cotações.

Os preços haviam atingido seus maiores níveis desde o final de setembro na quinta-feira, após a Reuters noticiar que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia devem estender os cortes de produção já existentes por mais três meses, até o final de 2020, quando se reunirem em 5 e 6 de dezembro.

(Reportagem adicional de Florence Tan e Koustav Samanta em Cingapura e Ahmad Ghaddar em Londres)

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