Economy

Açúcar bruto toca máxima de 9 meses na ICE; café arábica também avança

LONDRES (Reuters) – Os contratos futuros do açúcar bruto na ICE avançaram para uma máxima de nove meses nesta quinta-feira, impulsionados por coberturas de vendidos por fundos e pelo aperto nas ofertas, enquanto o café arábica saltou para seu maior valor em mais de um ano.

AÇÚCAR

* O contrato março do açúcar bruto fechou em alta de 0,02 centavo de dólar, a 13,08 centavos de dólar por libra-peso, após atingir uma máxima de 13,17 centavos, seu maior valor desde fevereiro.

* Operadores disseram que fundos seguem cobrindo posições vendidas diante de um cenário de aperto nas ofertas, embora vendas por produtores tendam a limitar os ganhos.

* Um déficit global de açúcar é amplamente estimado para a temporada 2019/20. Indicações preliminares sugerem que também pode haver um déficit em 2020/21.

* “Não vemos nada imediato desencadeando um grande rali… Como as vendas por produtores continuam em ritmo acelerado, novos avanços serão lentos e ponderados”, disse Nick Penney, operador sênior da Sucden Financial.

* O contrato março do açúcar branco fechou em queda de 1,30 dólar, a 345,30 dólares por tonelada.

CAFÉ

* O contrato março do café arábica fechou em alta de 3,60 centavos de dólar, a 1,2485 dólar por libra-peso, depois de tocar máxima de 1,2530 dólar, seu maior nível em mais de um ano.

* Operadores disseram que o recente declínio em estoques certificados pela bolsa está ajudando a sustentar os preços, com um aperto nas ofertas de arábica lavado.

* O café robusta para março avançou 36 dólares, para 1.401 dólares por tonelada.

* Segundo operadores, houve uma desaceleração nas vendas por produtores após o recente recuo nos preços do robusta, que haviam atingido uma máxima de três meses e meio em 26 de novembro, a 1.447 dólares.

* “Eles (produtores) estão evitando vender os grãos, uma vez que os preços atuais estão apenas um pouco acima do custo de produção”, afirmou um operador com base no Vietnã, maior produtor global da variedade.

(Por Nigel Hunt)

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