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Em 'Bom Sucesso', Gabriela fica entre a vida e a morte após salvar Alberto de armadilha de Diogo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os próximos capítulos de “Bom Sucesso” (Globo) reservam muita tensão. Alberto (Antonio Fagundes) quase será vítima de uma armadilha arquitetada por Diogo (Armando Babaioff). Ele será salvo, porém, pela jovem Gabriela (Giovanna Coimbra), que será atingida e ficará entre a vida e a morte.
Tudo começará quando Gabriela substituir uma das modelos em um desfile de moda. Quem estará assistindo ao desfile será Alberto. Diogo é quem vai manipular os refletores, só que ele vai deixar cair um deles justamente na direção do dono da editora Prado Monteiro. E será nesse momento que Gabi entrará em ação.
“Diogo vai tentar matar de qualquer jeito o Alberto para pegar uma parte da herança dele. A Gabi, por mais que não tenha tanta ligação com Alberto, é muito impulsiva e impede que ele se machuque na armadilha. Ficará no hospital bem mal”, diz a intérprete, Giovanna Coimbra.
No hospital, Gabi vai descobrir que apresenta um quadro de anemia e precisará de uma transfusão de sangue após uma cirurgia de risco. “Só que o sangue dela é raro e será nesse momento que o público verá a entrada de Marcelo Faria na trama, que vai viver o pai dela, com sangue compatível”, adianta a atriz.
O personagem de Faria é Elias, pai da jovem que até então era tido como morto por toda a família de Paloma (Grazi Massafera). Ele decidirá ajudar a filha, mas visando apenas um possível dinheiro que possa ganhar com o ato nobre. Ele, aliás, cobrará de Paloma pela doação.
“Ela vai ser salva por esse pai, por quem sempre teve o mínimo contato. Achava que tinha morrido. A quase morte da minha personagem vai mexer com a história de outros personagens”, completa Coimbra.
Independentemente do retorno do pai, na trama de “Bom Sucesso” a figura paterna de Gabriela sempre foi a de Ramon (David Junior). Para a atriz, as reações da filha com a chegada de um segundo pai será um mistério. “Tudo é possível. Ela pode não sentir raiva ou ficar chateada pelo abandono.”
TRAMA E VIDA SE MISTURAM
A atriz carioca Giovanna Coimbra, 20, tem apenas dois anos de carreira na dramaturgia. O que poucos sabem, porém, é que, assim como na novela, ela também adora jogar basquete. Na história de Paulo Halm e Rosane Svartman, Gabriela é ótima na modalidade e até pratica o esporte com os meninos.
Aconteceu muita coisa parecida na vida real da artista. “Eu joguei profissionalmente dos 12 aos 15 anos pelo Botafogo. Assim como a Gabi, eu insisti ao coordenador que me colocasse no time masculino, pois não tinha mulheres no esporte. Depois, outras moças se interessaram e isso me enche de orgulho. Fui precursora”, avalia.
Naquela época, Coimbra respirava basquete. Ela treinava de segunda a sexta e competia aos finais de semana. Mas parou aos 15 anos por não ver perspectiva no esporte para mulheres e pela falta de investimentos. Foi nessa hora que resolveu seguir o conselho dos pais de ter um plano B. 
Simultaneamente, Coimbra já estudava teatro e já tinha um lado artista. Anos depois quando ela recebeu o monólogo do teste para a novela “Bom Sucesso”, viu que a personagem era a cara dela. “Fiquei arrepiada com as semelhanças. Achei incrível abordagem do basquete feminino, não me lembro de nenhuma novela que tocou nesse tema”, comenta.
Hoje em dia, o amor pelo basquete ficou em segundo plano, mas não foi embora totalmente. Ela ainda joga uma bolinha às vezes. “Sempre gostei de todas as coisas que fiz. Cada uma teve uma importância na minha trajetória. Apesar de um pouco tímida, na época do teatro eu já amava aquilo e queria continuar atuando mesmo quando chegava em casa”, lembra a jovem, que atualmente ainda cursa engenharia à distância. Mas as gravações não atrapalham o curso. Ela se dá bem com números.
“Após a novela eu não sei se continuarei com o curso de engenharia. Talvez eu termine, pois não gosto de deixar nada inacabado. Mas minha prioridade agora é atuar”, conta. Ela complementa: “No futuro não me vejo uma engenheira. E a carreira de jogadora foi um sonho alimentado por uma Giovanna de tempos atrás. Agora o que me move e eu faria até de graça é ser atriz.”

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