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Suíça devolverá dinheiro de corrupção de dirigentes à Conmebol

Por John Miller

ZURIQUE (Reuters) – Procuradores da Suíça estão se preparando para devolver à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) o dinheiro que foi apreendido de contas bancárias suíças durante um inquérito global de corrupção envolvendo dirigentes do futebol mundial.

Uma das contas no Credit Suisse contém quase 500 mil dólares e pertencia a Eduardo Carlos Deluca, ex-secretário-geral da Conmebol, e Andrés Castelli, ex-diretor regional sul-americano da Fifa, disseram procuradores.

A outra conta relacionada ao futebol, esta do banco privado Julius Baer, continha bens não revelados registrados em uma empresa chamada Ypacarai Ltd, informou a Procuradoria-Geral da Suíça (OAG) em um comunicado feito no Diário Oficial suíço.

A OAG não respondeu de imediato nesta segunda-feira a uma mensagem da Reuters indagando o valor na conta do Julius Baer.

“A OAG pretende alocar (o dinheiro) à Confederação Sul-Americana de Futebol com o propósito de entregá-lo à parte prejudicada”, disse a entidade no Diário Oficial na semana passada.

“A OAG considera a investigação criminal… completa e pretende encerrá-la em breve”, acrescentou.

Deluca, que foi secretário-geral da Conmebol de 1986 a 2011, foi uma das 16 pessoas acusadas por procuradores dos Estados Unidos em 2015 de esquemas de suborno de milhões de dólares para obter os direitos de marketing e de transmissão de torneios e partidas que o Departamento de Justiça descreveu como “um esquema de 24 anos para se enriquecerem através da corrupção do futebol internacional”.

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