Benefícios

Como ficou a Pensão por morte do INSS com a Nova Previdência

Como ficou a Pensão por morte do INSS com a Nova Previdência. As novas regras do INSS entraram em vigor em 13 de novembro, alterando os cálculos dos benefícios e as exigências de concessão. A pensão por morte foi um dos mais afetados e vai render perda significativa no valor pago ao segurado. Até então, o benefício correspondia a 100% da aposentadoria do segurado que morreu ou ao benefício por invalidez a que ele teria direito. Agora, o pagamento será de 50% da aposentadoria mais 10% por dependente. Uma viúva sem filhos menores receberá 60%. Se o segurado que morreu ainda não recebia aposentadoria, o valor da pensão fica ainda menor. O cálculo vai seguir a regra da nova aposentadoria por incapacidade, que deixou de ser integral para ser de 60% da média de todos os salários pagos ao trabalhador desde julho de 1994. A essa porcentagem serão acrescidos 2% a cada ano que ultrapasse 20 anos de contribuição.

Dependentes

Depois dessa média, a pensão será repartida em cotas de acordo com o número de dependentes. Para receber 100% do valor, por exemplo, a viúva teria que ter quatro filhos menores de idade. A cota por filhos, porém, é extinta quando completam 21 anos. O acúmulo da pensão com outro benefício do INSS também tem novas regras. O menor benefício vai ter um redutor. A cada faixa será aplicado um percentual diferente. A PEC paralela, em análise no Congresso, pode trazer mais mudanças. Uma delas é a proposta de elevar a cota dos dependentes menores de idade, de 10% para 20%. Para quem já recebe pensão por morte nada muda. E se o óbito ocorreu até 12 de novembro de 2019, as regras antigas continuam valendo.

Novas regras | Confira todas as alterações no benefício

  • A pensão por morte foi um dos benefícios mais afetados pela reforma da Previdência
  • Tem direito ao benefício os dependentes do segurado que morreu, como cônjuges, filhos menores de idade e pais que dependiam financeiramente do trabalhador
  • O valor da pensão é calculado sobre a aposentadoria que o segurado recebia ou sobre o benefício por invalidez a que ele teria direito
  • O dia de referência para o cálculo da pensão é a data da morte do segurado
  • Para mortes a partir do dia 13/11/2019 valerão as novas regras da pensão:
Redutor por dependentes 1) Se o segurado que morreu já era aposentado
  • O valor será de 50% da aposentadoria do segurado que morreu mais 10% por dependente
  • A viúva sem filhos menores receberá 60%
  • Se houver dependente inválido ou com deficiência intelectual, mental ou grave, a pensão será de 100% até o valor do teto do INSS
2) Se o segurado que morreu ainda não recebia aposentadoria
  • O valor da pensão vai seguir a regra da nova aposentadoria por incapacidade, que vai deixar de ser integral
  • A pensão será de 60% da média de todos os salários pagos desde julho de 1994, mais 2% a cada ano que superar 20 anos de contribuição
  • Após chegar a esse resultado aplica-se os redutores por dependentes
Cotas dos filhos menores
  • As cotas dos filhos não serão mais pagas para o viúvo ou a viúva quando eles completarem 21 anos
  • Se o óbito que gerou a pensão ocorreu até 12/11/2019,a cota reverte para a viúva ou o viúvo
  • Se ocorreu a partir do dia 13/11/2019,a cota não será direcionada para a viúva ou o viúvo quando o filho perder o direito
Acúmulo da pensão com aposentadoria a partir do dia 13/11/2019
  • Ainda é possível acumular dois benefícios, mas haverá desconto no benefício que tiver o menor valor
  • Ele será dividido em fatias de um salário mínimo (R$ 998)
  • A cada fatia o governo aplica um redutor
Quanto será pago Redutor
1ª fatia Não há
2ª fatia 60%
3ª fatia 40%
4ª fatia 20%
5ª fatia 10%
Para servidores do estado de São Paulo
  • A proposta de reforma dos servidores já está na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e segue os moldes da reforma do governo Bolsonaro
  • As pensões por morte também serão de 50% mais 10% por dependente
  • Uma viúva sem filhos receberá 60% da aposentadoria do servidor que morreu
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