Economy

Banco do Japão deve manter política monetária e pode fazer alerta sobre produção fraca

Por Leika Kihara

TÓQUIO (Reuters) – O Banco do Japão (BOJ) deve manter sua política monetária estável na próxima semana, à medida que os receios menores sobre um Brexit desordenado e os sinais de progresso nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China reduziram a pressão sobre o banco central japonês para usar suas munições para incentivar o crescimento.

As autoridades do BOJ também esperam que o pacote de gastos fiscais do governo ofereça um impulso significativo à economia quando os projetos de obras públicas forem lançados no próximo ano, disseram fontes familiarizadas com o pensamento do banco central.

Uma decisão de manter o equilíbrio colocaria o banco central japonês em linha com o Federal Reserve e o Banco Central Europeu, que sinalizaram que a política monetária ficará em um padrão de espera por enquanto.

Mas os menores riscos externos oferecem pouco alívio ao BOJ, pois uma série recente de dados domésticos fracos colocou em dúvida sua visão de que a demanda doméstica robusta continuará a compensar as fracas exportações e ajudar a sustentar a recuperação econômica do Japão.

O BOJ pode oferecer uma visão mais sombria da produção industrial do que em outubro e alertar para o impacto temporário que o aumento dos impostos sobre vendas em outubro pode ter sobre a demanda doméstica, disseram as fontes.

Mas é provável que mantenha sua visão de que a economia do Japão continua a se expandir moderadamente como uma tendência, colocando a culpa pela fraqueza na produção em tufões, que interromperam a entrega de suprimentos, disseram.

Em sua reunião de revisão de taxa de juros de dois dias, que termina em 19 de dezembro, o BOJ deve manter sua meta de juros de curto prazo em -0,1% e prometer orientar os rendimentos dos títulos do governo com prazo em dez anos em torno de 0%.

O BC do Japão também é visto mantendo uma orientação que se compromete a manter as taxas nos níveis baixos atuais, ou mesmo cortá-las, até que os riscos que ameaçam sua meta de inflação de 2% diminuam.

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