Agência Brasil

Centro Cultural Light inicia programação especial para as crianças

O Centro Cultural Light deu início hoje (7) à programação gratuita de férias para a garotada. As atividades se estenderão até o próximo dia 31, com atrações variadas das 10h às 16h30, diariamente. De acordo com o gerente do Instituto Light e do Centro Cultural, Luis Felipe Younes do Amaral, as atividades foram concebidas visando o público infantojuvenil, mas os adultos podem acompanhar os pequenos e também participar.

A programação especial aproveita o período de férias escolares e interrompe as visitações rotineiras das escolas ao Centro Cultural, ligado à companhia energética Light. Meia hora antes de cada atividade são distribuídas senhas, obedecendo à lotação dos espaços. Younes recomendou que as pessoas cheguem um pouco antes e enquanto aguardam, podem ter contato com atrações permanentes do Centro Cultural Light, como um dos bondes que trafegavam na cidade do Rio de Janeiro e o caminhão elétrico que rodou no início do século passado. “Enquanto espera, chega um pouco antes e vai se divertindo. Fica essa dica”, sugeriu.

Logo pela manhã, às 10h, os visitantes conferem as atrações contidas na Praça das Energias, que revelam as diversas formas de energia existentes, como a solar e a eólica (energia gerada pelos ventos), por exemplo. Eles participam de experiências que mostram as transformações da energia.

Descobertas

No espaço Décadas e Descobertas, a partir das 11h e com visita guiada, as crianças têm oportunidade de conhecer curiosidades e momentos marcantes dos últimos 100 anos e como a sociedade se relacionou com essas mudanças.

Como a companhia elétrica Light está completando 115 anos em 2020, o gerente do Centro Cultural explicou à Agência Brasil que nesse espaço, “a gente vai falando de tudo que foi acontecendo nessas décadas, do ponto de vista da energia elétrica e, para não ficar só nesse assunto, a gente dá uma passeada pela música, pela moda, por um cantor famoso. O visitante aperta um botão e o foguete que foi lançado à lua sobe; ele coloca a mão e toca uma música”. A história é contada ali de forma interativa, com o eixo central sendo a evolução da energia elétrica. “Mas a gente brinca um pouco com outras novidades que foram acontecendo naqueles períodos”, detalhou Younes.

Outra coisa que agrada os visitantes nesse espaço é um jogo para equipar a casa com eletrodomésticos eficientes e não eficientes. No final, eles veem a conta e percebem o que sai mais caro e mais barato. 

Na parte cultural, há a exposição fixa Di Cavalcanti – Múltiplas Imagens. A partir da observação das obras do artista Di Cavalcanti, um dos mais ilustres representantes do modernismo brasileiro, é possível viajar no tempo e entender um pouco mais sobre o Rio de Janeiro representado nas telas do artista.

Caleidoscópio

Crianças e jovens gostam, em especial, da Oficina de Caleidoscópio, às 13h30, onde é possível compartilhar vivências de infância a partir de estímulos cenográficos, sonoros e visuais, utilizando como ponto de partida a construção do caleidoscópio, que é um brinquedo muito antigo e para todas as idades. 

No mesmo horário, acontece a oficina Lupa Decodificadora, que permite identificar mensagens secretas que estão escondidas em pinturas feitas com giz de cera. “Essas atividades as crianças adoram, porque têm uma mística”. Como essa atração ocorre em paralelo à Oficina do Caleidoscópio, Luis Felipe Younes do Amaral afirmou que os visitantes têm que escolher para qual irão.

Consumo consciente

Além do Museu de Energia, que desperta a atenção para os benefícios da energia elétrica e a importância de seu uso seguro e eficiente, a partir de jogos eletrônicos, painéis multimídias e experimentos científicos, as crianças se divertem com a contação de histórias pela equipe do Programa Educativo Cultural Light. Os livros em questão são “Este é o Lobo”, de Alexandre Rampazo, e “Eu Não Acho de Jeito Nenhum”, de Blandina Franco.

“Tudo isso tem como fundo o nosso tema que é o consumo consciente. A gente faz com que fique mais divertido para as crianças e jovens. Se a gente coloca os meninos em uma sala e fala, o nível de percepção é um. Se a gente fala e experimenta, com sentidos visuais, toque, a percepção, a audição, a chance de gravar é muito maior. E o que a gente está falando o tempo inteiro é de consumo consciente, que energia é um recurso finito, que o mundo está mudando e que a gente precisa consumir de forma correta, que a energia não é mágica, ela vem de algum lugar, tem um custo, e é preciso não desperdiçar”.

Às 12h, há exibição de curtas de animação no Teatro Lamartine Babo, com classificação livre e duração de 50 minutos. A programação especial de curtas foi elaborada pelo grupo do festival Baixada Animada, da Baixada Fluminense, estado do Rio de Janeiro. Os curtas são temáticos e ligados à energia. Um deles é “Carrapatos e catapultas”, de Almir Correia.

Imaginação

Ainda para a garotada, foi montado o espaço Jogo das Histórias, que acontece às 16h. No local, os visitantes são convidados a construir histórias usando a imaginação e o improviso. “Nossos monitores estimulam a imaginação dos meninos para que formem as próprias histórias. Os meninos gostam dessas coisas diferentes. Porque hoje está tudo tão ‘hi-tech’ e a gente tem que misturar um pouco essa questão da tecnologia com o físico. Não dá para ficar só em um ou outro. Tem uma atração boa. As crianças e jovens ficam bem animados”, disse Younes.

O Centro Cultural Light está localizado na Avenida Marechal Floriano, 168, centro da cidade. O gerente adiantou que até o primeiro semestre deste ano, o Centro Cultural Light ganhará uma “árvore solar” na Praça da Energia, o que ampliará as atrações daquele espaço. 

 

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