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Açúcar bruto recua após tocar máxima de 2 anos na ICE; café arábica avança

LONDRES (Reuters) – Os contratos futuros do açúcar bruto negociados na ICE chegaram a tocar uma nova máxima de dois anos nesta quinta-feira, mas encerraram o dia em queda, enquanto o café arábica se recuperou de uma recente mínima de dois meses.

AÇÚCAR

* O contrato março do açúcar bruto fechou em queda de 0,09 centavo de dólar, a 14,57 centavos de dólar por libra-peso, após renovar máxima de dois anos no início da sessão, a 14,90 centavos.

* Operadores disseram que a queda nos preços do petróleo ajudou a limitar o avanço das cotações do açúcar, pressionadas também por preocupações econômicas mais amplas, como o avanço do novo coronavírus na China.

* Eles citaram também o potencial do Brasil para aumentar a produção de açúcar caso haja uma mudança significativa na paridade com o etanol.

* “No entanto, esse açúcar extra tende a ser em maior parte imaginário, especulativo até momentos mais à frente em 2020, e dessa forma não representa um freio de mão imediato a novos ganhos nos preços”, disse em nota Tobin Gorey, analista do Commonwealth Bank of Australia.

* O açúcar branco para março recuou 3,20 dólares, para 403,80 dólares por tonelada.

CAFÉ

* O contrato março do café arábica fechou em alta de 1,60 centavo de dólar, a 1,1260 dólar por libra-peso, recuperando-se da mínima de dois meses registrada na terça-feira, quando o primeiro mês bateu 1,0975 dólar.

* Operadores disseram que há espaço para que o mercado amplie a recuperação no curto prazo, após uma prolongada queda desde o final do ano passado, que faz com que o contrato março recuasse mais de 30 centavos desde o pico de 17 de dezembro.

* O café robusta para março subiu 30 dólares, encerrando a sessão a 1.367 dólares por tonelada.

(Por Nigel Hunt)

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