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Obra do MIS do Rio, que começou em 2010, tem nova data de conclusão

RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) – A obra do Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro ganhou uma nova perspectiva para ser concluída. Se tudo der certo, a construção terá demorado cinco vezes o prometido.
O TCE (Tribunal de Contas do Estado) aprovou na quarta-feira (22) o edital de licitação da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras para concluir os 30% que faltam da obra, paralisada desde 2015.
A estimativa é que a conclusão do prédio custe outros R$ 20,9 milhões. O estado já gastou R$ 79 milhões em recursos públicos, desde 2010. Também foram investidos R$ 50,3 milhões da Fundação Roberto Marinho, obtido junto a empresas privadas em parte por meio de leis de incentivo à cultural, com renúncia fiscal.
O reinício da obra, contudo, depende da autorização do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) para utilização dos recursos do empréstimo até dezembro. A secretaria estima em um ano de intervenções após a assinatura do contrato com a nova empreiteira a ser selecionada.
A obra do MIS começou em 2010, com a desapropriação da boate Help, conhecido ponto de prostituição na praia de Copacabana. A danceteria foi demolida. O projeto do edifício é assinado pelos arquitetos americanos Elizabeth Diller e Ricardo Scofidio, vencedores de um concurso.
A previsão era que ficasse pronto no segundo semestre de 2012. A primeira construtora responsável pela obra faliu. A segunda passou a brigar com o estado sobre as taxas de reajustes contratuais. Ao longo desse tempo, o Rio de Janeiro passou por grave crise financeira e teve arrestados recursos do BID carimbados para a obra.
O novo MIS terá oito pavimentos distribuídos em 9,8 mil m². Enquanto as obras não são finalizadas, a instituição ocupa dois endereços da capital carioca: o prédio original do museu, na Praça 15, e outro edifício, na Lapa.

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