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FIA diz não ter comprovado que motor de 2019 da Ferrari violou regras

Por Alan Baldwin e Pritha Sarkar

LONDRES (Reuters) – A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) suspeitava que o motor da Ferrari não estava operando sempre dentro das regras no ano passado, mas carecia de provas conclusivas, disse nesta quinta-feira a entidade que comanda a Fórmula 1.

A FIA explicou em um comunicado que, por essa razão, fez um acordo particular para evitar um processo demorado e um desfecho incerto.

O acordo confidencial, anunciado na semana passada no último dia dos testes da pré-temporada, revoltou as equipes que não correm com motores da Ferrari. Na quarta-feira, elas emitiram um comunicado conjunto exigindo clareza e ameaçando uma ação legal.

A FIA deu mais informações para tentar esclarecer a situação um dia depois.

“As investigações longas e minuciosas realizadas durante a temporada 2019 provocaram suspeitas de que a unidade de potência (motor) da Scuderia Ferrari poderia ser considerada como não operando dentro dos limites dos regulamentos da FIA em todos os momentos”, disse.

“A Scuderia Ferrari se opôs com firmeza às suspeitas e reiterou que sua UP sempre operou de acordo com os regulamentos. A FIA não ficou totalmente satisfeita, mas decidiu que uma ação adicional não necessariamente resultaria em um caso conclusivo devido à complexidade da questão e da impossibilidade material de providenciar a prova inequívoca de uma violação”.

A entidade disse que a confidencialidade do acordo foi estipulada de acordo com as regras judiciais e disciplinares.

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