Na última quinta-feira (12), foram promovidas as atividades do Fórum Regional de Inovação Agropecuária, que teve realização do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo.
A região de Piracicaba tem se destacado pela formação de um ecossistema de inovação voltado para o agronegócio. O arranjo é favorecido pela presença da Esalq, unidade referência nas ciências agrárias, e também pelo surgimento de startups que atuam para desenvolver soluções que possam resolver demandas da atividade agrícola.
Durante o evento, o prefeito de Piracicaba, Barjas Negri, destacou o papel do município como polo de desenvolvimento tecnológico agrícola. “Piracicaba tem uma presença muito forte de empresas e universidades como a Esalq, que atuam no desenvolvimento difusão de tecnologias para o agronegócio. Junto ao Ministério da Agricultura, estamos imbuídos para transformar este polo informal de inovação em algo oficial, de maneira a contribuir com a região e possa difundir esse conhecimento para todo o País”, afirmou.
Além de palestras, ocorreram mesas de discussões nas quais se encontraram desenvolvedores de tecnologias e representantes de empresas. O presidente da Coplacana, engenheiro agrônomo Arnaldo Bortoleto, avaliou esse formato.
“Reunimos os agentes em uma dinâmica para promover o diálogo entre desenvolvedores e consumidores dessas tecnologias, de maneira que Piracicaba sai na frente no objetivo de melhorar a produtividade e permitir um modelo sustentável, além de propiciar economias aos produtores”, salientou.
Empreendedorismo
Facilitar o empreendedorismo é um dos objetivos principais da EsalqTec, incubadora tecnológica da Esalq. O professor Sergio Pascholatti, presidente do Conselho da incubadora, comentou a relevância da aproximação entre a academia e as empresas.
“A EsalqTec é um elo de ligação entre a academia e a iniciativa privada e o conhecimento gerado na universidade pode ser colocado, por meio das startups, à disposição da sociedade e consequentemente da iniciativa privada. Além disso, nossos alunos são capacitados para a ação empreendedora, de maneira a facilitar a utilização dessas tecnologias para o produtor rural, pois o objetivo maior dessa aproximação é resolver as dores do produtor”, explicou.
Inserido na temática de capacitar estudantes universitários que possam ingressar nesse ecossistema de inovação tecnológica, a Esalq realiza a partir de abril o Acelera Esalq, programa que selecionará ideias inovadoras para desenvolver soluções para o agronegócio brasileiro. As inscrições seguem até 25 de março e todos os estudantes da USP ou de outra universidade podem participar.
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