Agro

Trigo recua em Chicago após bater máxima de 2 meses na véspera; milho avança

Por Julie Ingwersen

CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros do trigo negociados em Chicago recuaram nesta quinta-feira, afastando-se da máxima de dois meses registrada na sessão anterior, com operadores realizando lucros e aguardando por desenvolvimentos na crise do coronavírus, que desencadeou o recente avanço nos mercados do cereal.

Os futuros da soja também cederam, mas o milho engatou um rali no final da sessão e conseguiu terminar o dia com modesta alta, acompanhando os ganhos em Wall Street.

O contrato maio do trigo fechou em queda de 11 centavos de dólar, a 5,69 dólares por bushel. A soja para maio recuou 1,25 centavo, para 8,8025 dólares/bushel, enquanto o vencimento maio do milho teve alta de 0,25 centavo, a 3,4875 dólares o bushel.

O revés do trigo ocorre um dia depois de o contrato maio ter saltado 3%, à medida que a compra de suprimentos alimentícios em meio ao pânico pelo coronavírus alavancou a demanda por farinha de trigo. Também houve compras especulativas nos mercados futuros.

“Foi um rali muito bom em um período curto de tempo tanto para o trigo quanto para a soja, mas nesse nível você ficaria sem pessoas dispostas a comprar”, disse Mark Schultz, analista da Northstar Commodity.

(Reportagem adicional de Christopher Walljasper em Chicago, Gus Trompiz em Paris e Colin Packham em Sydney)

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