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Remarcar Wimbledon não será tarefa fácil, diz Jamie Murray

(Reuters) – O britânico Jamie Murray afirma que os organizadores vão encontrar dificuldades para remarcar o torneio de Wimbledon ainda nesta temporada se o Grand Slam for adiado devido à pandemia de coronavírus.

Uma decisão sobre o evento de 29 de junho a 12 de julho será tomada na próxima semana, mas os organizadores já descartaram a realização do torneio sem espectadores.

Quase 489.000 pessoas foram infectadas globalmente pelo vírus e mais de 22.000 morreram, segundo dados compilados pela Reuters.

“Não sei por quanto tempo eles poderiam adiar”, disse Murray, duas vezes campeão de duplas mistas de Wimbledon, à BBC Scotland.

“Para eles, a ótica não parece boa, eu acho, se há eventos esportivos em todo o mundo sendo cancelados e eles tentando continuar com as coisas.”

O Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano, foi concluído antes que o surto de coronavírus parasse o esporte mundial, incluindo os circuitos masculino e feminino de tênis.

Os organizadores do Aberto da França já decidiram mudar o torneio para 20 de setembro a 4 de outubro – estava previsto para começar em maio.

“Há muitas outras partes interessadas, muitos outros torneios a considerar”, disse Murray.

“Até coisas como a luz do dia para o torneio. Se o torneio for levado mais pra frente, há cada vez menos luz do dia. Quando você joga em Wimbledon normalmente, pode jogar até as 10 da noite.”

(Reportagem de Hardik Vyas em Bengaluru)

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