Agro

Trigo se firma em Chicago após 4 dias de quedas; milho tem mínima de 3 anos e meio

Por Christopher Walljasper

CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros do trigo negociados em Chicago avançaram nesta sexta-feira, recuperando-se após quatro dias de quedas, com operadores ponderando a ameaça de forte contração econômica pela pandemia de coronavírus e as tensões em cadeias de oferta de alguns países exportadores.

O milho estendeu uma sequência de seis dias de quedas, com o contrato maio atingindo o menor nível para um vencimento mais ativo desde setembro de 2016, enquanto a soja também recuou.

O contrato maio do trigo fechou em alta de 7,5 centavos de dólar, a 5,4925 dólares por bushel. O milho para maio cedeu 2,75 centavos, para 3,3075 dólares/bushel, tendo registrado mínima de contrato de 3,28 dólares. O vencimento maio da soja recuou 4,50 centavos, a 8,5425 dólares o bushel.

No acumulado da semana, o trigo para maio perdeu quase 4%, maior retração desde a última semana de fevereiro. Já o contrato maio do milho terminou a semana com queda de 4,4%, e a soja recuou 3,1% no período.

A soja continua sendo afetada pelas grandes safras projetadas para a América do Sul, além das fracas exportações dos EUA apesar de a China ter se comprometido a aumentar as compras de produtos agrícolas norte-americanos.

“Não vimos aquelas compras da China da fase 1 do acordo comercial, e ainda há uma safra realmente muito boa na América do Sul, que pode compensar essa demanda global, particularmente da China”, disse Dan Hussey, analista do Zaner Group.

(Reportagem adicional de Gus Trompiz, em Paris, e Naveen Thukral, em Cingapura)

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