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Coronavírus provoca tombo recorde em economia alemã, prevê instituto

BRUXELAS, BÉLGICA (FOLHAPRESS) – A atividade econômica alemã deve sofrer um tombo recorde neste trimestre: 9,8%, o maior declínio desde que dados trimestrais passaram a ser registrados, em 1970, na previsão do Instituto de Pesquisa Econômica (Ifo).
No ano o PIB deve encolher 4,2%, por causa do impacto das medidas tomadas para conter a pandemia de coronavírus.
A Alemanha adotou uma quarentena mais dura apenas em março, mas foi afetada desde o começo do ano pelo avanço da doença na China, principal fornecedora de peças para a indústria do país.
Com os fabricantes chineses paralisados, as principais montadoras interromperam a produção em suas unidades alemãs, por falta de componentes.
A estimativa é que, no primeiro trimestre deste ano, a economia alemã tenha se contraído 1,9% em relação aos últimos três meses de 2019.
Na França, o impacto da pandemia sobre o PIB do primeiro trimestre deve ser mais dramático: o Banco Central estima que a atividade encolha 6%.
“A economia francesa está atualmente funcionando a dois terços da sua velocidade”, afirmou o presidente do Banco da França, François Villeroyde Galhau, a uma rádio.
Segundo ele, cada duas semanas de quarentena significam uma perda de 1,5% do PIB. Galhau ressalvou que a estimativa não pode ser “extrapolada de maneira irracional” para outros períodos ou economias.
O PIB francês tinha caído 0,1% no último trimestre de 2019, e a segunda queda seguida significaria recessão técnica.

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