Elizabeth Warren declara apoio a democrata Joe Biden para Presidência dos EUA
Por Joseph Ax e Amanda Becker
(Reuters) – A senadora norte-americana Elizabeth Warren declarou apoio ao ex-vice-presidente Joe Biden nesta quarta-feira, outro endosso de peso de uma ex-rival agora que ele tenta unificar o Partido Democrata antes de um confronto agressivo com o presidente republicano Donald Trump.
“Neste momento de crise, é mais importante do que nunca que o próximo presidente restaure a fé dos americanos em um governo bom e eficiente – e vi Joe Biden ajudar nossa nação a se reerguer”, tuitou Warren. “Hoje, tenho orgulho de apoiar Joe Biden para presidente dos Estados Unidos.”
Warren, que encerrou sua própria campanha presidencial no mês passado, dá a Biden seu terceiro aval de grande repercussão nesta semana. O principal adversário democrata de Biden, Bernie Sanders, encerrou sua campanha na semana passada e o apoiou na segunda-feira, e o ex-chefe de Biden, Barack Obama, expressou seu apoio na terça-feira.
Nas últimas semanas, o mais moderado Biden fez acenos a apoiadores progressistas de Sanders e Warren. Após a saída de Sanders da disputa, a campanha de Biden pendeu para a esquerda em duas de suas maiores prioridades, os créditos estudantis e o sistema de saúde dos idosos, e na segunda-feira os dois homens disseram em uma aparição em vídeo que criarão grupos de trabalho para tratar de questões de grande importância.
Biden também adotou o plano abrangente de Warren sobre falências –uma medida de impacto, tendo em conta que os ex-concorrentes se chocaram durante mais de uma década a respeito de leis que Biden apoiava e que dificultam solicitar proteção contra falências.
Biden e Warren fizeram “várias ligações” desde que ela encerrou sua campanha, disse uma fonte a par dos debates à Reuters.
Em um vídeo em que anunciou seu endosso, Warren observou que não concorda sempre com Biden, mas elogiou sua disposição para se adaptar.
“Uma coisa que valorizo em Joe Biden é que ele sempre lhe dirá o que pensa”, disse. “Quando vocês discordam, ele ouve… e ao longo desta campanha ele mostrou que, quando você tem fatos novos ou um bom argumento, ele não tem medo demais – ou orgulho demais – de ser persuadido.”
