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Mnuchin diz que Trump está de olho em mudanças de impostos para restaurantes e impulso a viagens

WASHINGTON (Reuters) – O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, disse nesta segunda-feira que estão em andamento discussões bipartidárias sobre se é necessário mais financiamento federal do governo em meio ao surto de coronavírus no país, mas que o presidente Donald Trump está focado em mudanças tributárias e na indústria de viagens.

Em entrevista à Fox Business Network, Mnuchin disse que o governo Trump está preparado para fornecer dinheiro adicional em estímulo para empresas norte-americanas na esteira do coronavírus, se necessário, mas que agora está monitorando cuidadosamente a economia, à medida que alguns Estados retomam a atividade.

Mnuchin disse que Trump quer mudanças nos impostos para tornar as despesas “de entretenimento” das empresas “totalmente dedutíveis de impostos como costumavam ser… para levar as pessoas de volta aos restaurantes”.

“O presidente também está procurando maneiras de estimular as viagens”, acrescentou. “À medida que a economia reabre, acho que você verá a demanda voltar” para viagens domésticas, disse ele, embora seja “difícil demais dizer” se as viagens internacionais poderão voltar ainda em 2020.

O Congresso dos EUA já aprovou vários pacotes importantes de estímulo por causa do coronavírus, no valor de quase 3 trilhões de dólares, mas parlamentares democratas e governadores republicanos e democratas pediram mais bilhões de dólares para ajudar a fortalecer os governos locais atingidos pelo surto, à medida que enfrentam infecções e ondas históricas de desemprego.

“Nós disponibilizamos 3 trilhões de dólares, se precisarmos gastar mais dinheiro para apoiar as empresas e os trabalhadores norte-americanos, o presidente está absolutamente preparado para fazer isso”, disse Mnuchin. “Também vamos levar em conta qual é o impacto econômico à medida que abrimos a economia.”

“Estamos começando a ter conversas bipartidárias, estamos discutindo questões, vamos ter discussões muito detalhadas”, acrescentou quando perguntado se junho poderia ser a meta para a próxima onda de ajuda federal aprovada pelo Congresso.

(Por Susan Heavey)

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