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Instituto de Defesa do Direito de Defesa relembra gestos e falas de Bolsonaro e pede seu afastamento da Presidência

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O Instituto de Defesa do Direito de Defesa (IDDD) divulgou uma nota pedindo o afastamento de Jair Bolsonaro (sem partido). A organização pontua ações e falas do presidente que vão contra “os interesses superiores do povo brasileiro” e afirma ter o “dever de engrossar as vozes daqueles que estão a dizer o óbvio: Jair Bolsonaro não pode governar o país”.
A nota cita que o presidente vai contra as medidas de isolamento, o que contraria autoridades científicas do mundo, e afirma que há um alastramento da Covid-19 nas prisões, em que os infectados ficam “à mercê de uma proteção estatal que nunca chega”.
A partir de falas do presidente sobre a Covid-19 tratando a doença como uma “gripezinha” e sua atitude de sair às ruas em meio à quarentena, o IDDD afirma que “estamos diante de uma tentativa de prevalência absoluta da vontade do governante em detrimento da vontade social”.
Pesquisa do Datafolha desta semana mostra que o brasileiro está mais insatisfeito com a condução de Bolsonaro na pandemia do novo coronavírus.
Segundo o instituto, 50% dos 2.069 entrevistados consideram o manejo da crise pelo presidente ruim ou péssimo -5 pontos a mais do que em 27 de abril e 17 acima do registrado em 18 a 20 de março, na primeira aferição do tipo.
A piora na avaliação acompanha a turbulência instalada no governo, que perdeu há quase duas semanas o segundo ministro da Saúde em meio à pandemia por que ele não concordava com as orientações de Bolsonaro, que critica o isolamento social e defende a ampliação do uso da cloroquina contra a Covid-19.
Além da forma como o presidente trata a crise do novo coronavírus, o instituto citou a “aversão” de Bolsonaro a “questões climáticas, ambientais, indígenas, raciais” e, ainda, cita “pregações elogiosas à ditadura; apologia da tortura; das armas para o povo; da ação agressiva das polícias”.

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