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Casa Branca pede ‘lei e ordem’ em relação a protestos violentos

Por Lisa Lambert

WASHINGTON (Reuters) – A Casa Branca pediu nesta segunda-feira por “lei e ordem” e culpou agitadores por uma sexta noite consecutiva de violentos protestos em todo o país, provocados pela raiva quanto a desigualdades raciais e ao uso excessivo de força pela polícia.

Uma pessoa foi morta em Louisville, Kentucky, durante a noite, onde a polícia e as tropas da Guarda Nacional devolveram fogo enquanto tentavam dispersar a multidão. A Guarda Nacional disse que os protestos ocorreram em 23 Estados e em Washington, D.C..

A agitação, que eclodiu quando o país estava reabrindo após longas quarentenas para impedir a disseminação do novo coronavírus, começou com protestos pacíficos pela morte de um homem negro, George Floyd, sob custódia policial em Mineápolis na segunda-feira passada.

Dezenas de cidades nos Estados Unidos permanecem sob toque de recolher em um nível nunca visto desde protestos após o assassinato em 1968 do ativista dos direitos civis Martin Luther King Jr..

“Precisamos de lei e ordem neste país”, disse a porta-voz da Casa Branca Kayleigh McEnany à Fox News. Ela disse que o Antifa, um grupo antifascista, estava “certamente por trás” da violência.

O presidente dos EUA, Donald Trump, classificou o grupo de organização terrorista no domingo e deve se reunir nesta segunda-feira com seu principal oficial da lei a portas fechadas e, em seguida, manter uma ligação com governadores, policiais e autoridades de segurança nacional.

(Reportagem de Lisa Lambert, Andy Sullivan, Maria Caspani e Brendan O’Brien)

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