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Museu de Orsay reabre para público reduzido de olho nas finanças

PARIS (Reuters) – O Museu de Orsay, em Paris, reabriu para o público nesta terça-feira, três meses depois de ser obrigado a fechar por causa da pandemia de Covid-19, e o diretor do local que abriga obras dos impressionistas franceses pediu ajuda estatal para a instituição se recuperar dos danos financeiros do isolamento.

O museu chega a atrair até 15 mil visitantes por dia nos meses de verão, mas como as fronteiras da França ainda estão fechadas para muitos turistas estrangeiros e o distanciamento social ainda vigora, sua lotação diária foi reduzida para 5 mil.

“A crise atingiu o mundo cultural com muita dureza. Nossa queda de receita será significativa. Estamos em uma situação complexa, com um período muito duro para navegar em 2020-21”, disse o diretor do museu, Laurence des Cars.

“Estamos torcendo por um apoio especial do Estado”.

A venda de ingressos representa até 70% da renda do Orsay, e os turistas estrangeiros respondem por 70% de todos os visitantes durante o verão.

Agora os visitantes são instruídos a comprar entradas pela internet, usar máscaras e observar as regras de distanciamento social.

O Orsay, uma ex-estação de trem na margem esquerda do Rio Sena, abriga a maior coleção mundial de obras-primas impressionistas e pós-impressionistas. O acesso à entrada e à saída está sinalizado, mas a circulação pelas coleções e exibições continua livre.

O governo francês começou a relaxar as medidas de isolamento em meados de maio, e as instalações culturais estão reabrindo lentamente. O Palácio de Versalhes reabriu no dia 6 de junho, e o Museu do Louvre voltará a receber visitantes a partir de 6 de julho.

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