Milho toca mínima de 6 semanas em Chicago; soja recua pelo 4º dia seguido
Por Karl Plume
CHICAGO (Reuters) – Os contratos futuros do milho negociados em Chicago atingiram uma mínima de seis semanas nesta quinta-feira, enquanto a soja fechou em queda pelo quarto dia consecutivo, com previsões de chuvas no Meio-Oeste dos Estados Unidos reforçando as perspectivas de grandes safras neste ano.
Vendas técnicas conforme os futuros caíram abaixo de mínimas recentes adicionaram pressão ao mercado, fazendo com que alguns vencimentos do milho da nova safra atingissem mínimas contratuais.
O trigo terminou o dia sem direção comum, com coberturas de vendidos dando suporte a alguns contratos, embora os ganhos tenham sido limitados pelo avanço da colheita de inverno do cereal e pelo dólar mais firme, fator que torna as exportações norte-americanas menos atrativas nos mercados globais.
“Os modelos climáticos passaram, durante a noite, a indicar maior umidade”, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics. “A correção do etanol também forneceu uma dose de pressão para liquidações.”
O contrato julho do milho fechou em queda de 7 centavos de dólar, a 3,1725 dólares por bushel, depois de tocar a marca de 3,15 dólares. Os vencimentos de dezembro de 2020 a julho de 2021 registraram novas mínimas contratuais.
A soja para julho recuou 1,50 centavo, para 8,6925 dólares/bushel, enquanto o vencimento julho do trigo avançou 5,50 centavos, a 4,8675 dólares o bushel.
(Reportagem adicional de Gus Trompiz em Paris e Naveen Thukral em Cingapura)
