Celebridades

Declaração Universal dos Direitos Humanos inspira trabalho musical “Voices”

Por Sarah Mills

LONDRES (Reuters) – O novo álbum do compositor Max Richter, “Voices”, apresenta narradores que leem partes da Declaração Universal dos Direitos Humanos, que ele acredita poder despertar esperança em um mundo onde “passamos de crise em crise”.

Sua obra começa com a voz de Eleanor Roosevelt, primeira-dama dos Estados Unidos de 1933 a 1945, que foi fundamental na criação da Declaração em 1948 após a Segunda Guerra Mundial.

Roosevelt explica que a Declaração é “para todos os povos e todas as nações”. O ator Kiki Layne então lê o Artigo Um, que começa “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”, com um acompanhamento musical.

“Eu queria que uma voz jovem lesse esta Declaração porque, para mim, a Declaração é sobre o potencial do futuro, o potencial desse texto”, disse Richter à Reuters.

Outras vozes leem em seus idiomas nativos outras partes do texto, que afirma que toda pessoa tem direito à vida, liberdade e segurança sem qualquer tipo de distinção, como raça, cor, origem social, religião ou política.

Pianista clássico apaixonado pela banda eletrônica alemã Kraftwerk, Richter nasceu na Alemanha, mas cresceu no Reino Unido. Ele já vendeu mais de um milhão de álbuns e é conhecido por seu estilo minimalista, porém melódico e emotivo.

“Um dos pontos de partida para o trabalho realmente foi o meu sentimento de que a promessa e a esperança dessa Declaração…estavam evaporando diante de nossos olhos”, afirmou ele.

“Voices” será publicado em 31 de julho, enquanto a faixa “All Human Beings”, retirada do álbum, acaba de ser lançada.

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