Agro

Café arábica avança na ICE; açúcar fecha sem direção comum

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) – Os preços do café arábica avançaram nesta segunda-feira, enquanto os contratos futuros do açúcar terminaram o dia sem direção comum após uma sessão de movimentação moderada.

As cotações do açúcar chegaram a subir no início do dia, em meio às perspectivas de quedas na produção de diversos países, entre eles a Tailândia, que têm dado suporte ao mercado.

CAFÉ

* O contrato dezembro do café arábica fechou em alta de 1 centavo de dólar, ou 0,9%, a 1,1745 dólar por libra-peso.

* Uma corretora brasileira disse que os produtores já fizeram hedge de quase todos os preços que precisavam para a safra atual –então, se os fundos continuarem construindo posição comprada em arábica, não vão encontrar muita resistência de vendas por produtores.

* Há expectativa de chuvas para as áreas cafeeiras do Brasil nos próximos dias, depois de um longo período de seca, o que pode melhorar as condições para a safra do ano que vem.

* O café robusta para novembro recuou 6 dólares, ou 0,4%, para 1.378 dólares por tonelada.

AÇÚCAR

* O contrato outubro do açúcar bruto avançou no início da sessão, mas terminou o dia em queda de 0,04 centavo de dólar, ou 0,3%, a 13,06 centavos de dólar por libra-peso, depois de tocar uma máxima de cinco meses (13,28 centavos) na sexta-feira.

* O mercado tem sido impulsionado pela queda nas perspectivas de produção na Tailândia, Rússia e União Europeia, além da demanda acima do normal da China.

* “As safras menores de beterraba na UE e de cana na Tailândia continuam recebendo bastante atenção, e agora alguns também estão acordando para um evento mais forte de La Niña –que pode não ter a magnitude do de 2011 (mas isso não impedirá que comparações sejam feitas)”, disse a Green Pool em relatório.

* Os preços do açúcar atingiram o maior nível em cerca de 30 anos no início de 2011, impulsionados em parte por um forte evento de La Niña, que causou uma grave seca no Brasil.

* O açúcar branco para outubro recuou 1,50 dólar, ou 0,4%, para 379,70 dólares a tonelada.

(Reportagem de Marcelo Teixeira e Nigel Hunt)

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