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Chefe da Tóquio 2020 rebate relatório sobre custos mais altos na Olimpíada

Por Jack Tarrant

TÓQUIO (Reuters) – O CEO da Tóquio 2020, Toshiro Muto, rejeitou números divulgados em uma publicação acadêmica na terça-feira que mostrou que a Olimpíada de Tóquio deverá ser a mais cara da história, antes mesmo dos custos adicionais decorrentes do adiamento do evento.

Os Jogos de Tóquio foram adiados para o próximo ano por causa da pandemia global de coronavírus e, à medida que os organizadores buscam reorganizar o evento, os custos devem subir.

O Comitê Olímpico Internacional já disse que o adiamento custará cerca de 800 milhões de dólares, enquanto os organizadores japoneses ainda não anunciaram qual será sua parcela na conta.

O último orçamento dado pelo comitê organizador foi de 12,6 bilhões de dólares, anunciado em dezembro de 2019, meses antes do adiamento.

No entanto, um amplo estudo da Universidade de Oxford, no Reino Unido, estimou os custos dos Jogos de Tóquio em 15,84 bilhões de dólares, antes mesmo do adiamento.

Em declaração após uma reunião do conselho executivo nesta terça-feira, Muto rejeitou esses números.

“Não há fundamento financeiro para os números revelados naquele relatório”, disse Muto. “Não estou em posição de fazer um comentário sobre isso; estou simplesmente confuso com isso.”

O relatório de Oxford acrescentou que o adiamento resultará “em bilhões de dólares em custos adicionais”.

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