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Comitiva da Câmara dos Deputados visita áreas queimadas no Pantanal

Comitiva da Câmara dos Deputados visita áreas queimadas no Pantanal
Mayke Toscano/Secom-MT
Meio Ambiente - queimada e desmatamento Incêndio no Pantanal em 2020
Mato Grosso do Sul e Mato Grosso — que abrigam o Pantanal — decretaram estado de emergência por causa dos incêndios

A Câmara dos Deputados visita, de hoje a domingo (20), localidades atingidas pelos incêndios florestais no Pantanal mato-grossense. O grupo de parlamentares irá se reunir com entidades, bombeiros e gestores da região em busca de soluções para a grave emergência ambiental.

Compõem a comitiva o presidente da Frente Parlamentar Ambientalista, deputado Rodrigo Agostinho; e os deputados Professor Israel Batista (PV-DF), Professora Rosa Neide (PT-MT) , Nilto Tatto (PT-SP) , Paulo Teixeira (PT-SP) e Dr. Leonardo (Solidariedade-MT) .

A situação na região é extremamente grave. O fogo já consumiu cerca de 2,3 milhões de hectares do Pantanal. O Partido Verde afirma que a tragédia é “o resultado lamentável do sufocamento financeiro dos órgãos e do sucateamento da política ambiental brasileira”.

Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, a pasta gastou apenas 0,4% do orçamento geral.

Pauta verde
Em meio às notícias de queimadas e desmatamentos dos biomas brasileiros, deputados querem votar uma pauta ambientalista que dê um recado para a população brasileira e também para o mercado internacional.

O grupo de trabalho criado pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para analisar a chamada “pauta verde” deve sugerir ao menos seis proposições, entre elas o Projeto de Lei  3961/20, do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que coloca o Brasil em estado de emergência climática até que ações para reduzir o impacto da atividade humana no clima deixem de ser urgentes e necessárias.

Com isso o governo brasileiro fica proibido de, durante a situação de emergência, remanejar recursos orçamentários que se destinem à proteção ambiental.

Informações do Ibama
Neste mês, o deputado Célio Studart (PV-CE) enviou ao Ibama ofício questionando as ações do órgão na preservação da fauna afetada e da flora endêmica da região.

O documento pede a descrição das atividades de resgate, amparo e tratamento das espécies silvestres, além da quantidade de animais atingidos. O órgão ainda não se manifestou.

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