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China prepara política de novas bases para estocar importações agrícolas e petróleo

CINGAPURA (Reuters) – A China está orientando autoridades na província de Zhejiang, no leste do país, a começar a planejar a construção de bases para armazenamento de produtos de energia e agrícolas, como parte de um esforço para desenvolver zonas regionais de livre comércio (FTZs), mostrou um documento do governo nesta segunda-feira.

As diretrizes pedem que sejam implementadas instalações na superfície e subterrâneas para estocar petróleo, gás e produtos químicos em zonas de livre comércio que abrangem 120 km quadrados, incluindo em partes das cidades provinciais de Ningbo, Hangzhou e Jinyi.

“(O governo irá) apoiar experimentos para construir reservas de petróleo e gás, com o objetivo de permitir atividades de estocagem governamental e também aumentar os estoques corporativos”, disse o Conselho de Estado da China, no documento sobre a política.

Isso expandiria o plano de construir o porto de Zhoushan em Zhejiang, composto de muitas ilhas, transformando-o em um centro de combustível marítimo para desafiar Cingapura, o maior fornecedor mundial para bunkers de navios.

As instalações de armazenamento de petróleo, uma vez construídas, teriam o potencial de se tornar parte das reservas nacionais da China, segundo o documento.

A zona de livre comércio de Zhejiang também deve planejar construir centros de armazenamento alfandegário e transferência para grãos importados que podem fornecer aprovações especiais de quarentena e liberação alfandegária de remessas, começando com importações de soja, disse o documento.

Instalações para o processamento de alimentos ricos em proteínas, como a carne bovina importada, também precisarão ser ampliadas.

No mesmo comunicado, o governo central pede o aumento do comércio agrícola com exportadores africanos nas zonas de livre comércio da província central de Hunan que lidam com as importações de produtos como café e algodão.

O processamento de metais não ferrosos também deve ser expandido na área de Chenzhou, no sul de Hunan, disse o documento.

(Por Chen Aizhu)

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