Benefícios

Cadastro Único e o saque de R$ 2.012 é direito quando

CadUnico Cadastro Único
Tharlys Fabricio/Shutterstock.com

Cadastro Único e o saque de R$ 2.012 é direito quando O Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), mecanismo essencial do Governo Federal para a identificação de famílias de baixa renda no Brasil, está possibilitando um novo benefício financeiro. Inscritos com Número de Identificação Social (NIS) de final 0 a 9 têm a chance de sacar um valor combinado de R$ 2.012, através da agregação de dois programas sociais: o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Coordenado pelo Ministério da Cidadania, o CadÚnico agrega informações detalhadas sobre as condições socioeconômicas de famílias brasileiras, servindo como porta de entrada para uma variedade de programas de apoio, como o Bolsa Família, o BPC, e o Programa Minha Casa Minha Vida. O cadastro é uma ferramenta vital para a inclusão social e econômica das camadas mais vulneráveis da população.

Processo para Sacar R$ 2.012

A oportunidade de sacar R$ 2.012 decorre da combinação de benefícios provenientes do Bolsa Família e do BPC. O Bolsa Família oferece um auxílio fixo mensal de R$ 600, com potenciais adições que podem elevar este montante, enquanto o BPC disponibiliza R$ 1.412, prioritariamente a idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência, considerando critérios específicos de renda e necessidade.

Para estar apto ao saque combinado, os beneficiários devem atender a determinadas condições de renda estabelecidas pelo governo. É imprescindível que a renda familiar per capita não ultrapasse os limites definidos para cada programa. Os interessados devem estar inscritos no CadÚnico, com o NIS ativo, e enquadrar-se nos critérios de elegibilidade do Bolsa Família e do BPC.

A combinação dos benefícios para alcançar o valor de R$ 2.012 é uma possibilidade real para muitos brasileiros, entretanto, requer atenção às regras de cada programa e à situação específica de cada família. O acesso a esses recursos pode representar um significativo suporte financeiro, promovendo melhor qualidade de vida e oportunidades de desenvolvimento.

Famílias interessadas devem verificar sua situação cadastral no CadÚnico e, se necessário, atualizar suas informações para garantir o acesso aos benefícios disponíveis. O acompanhamento dos critérios de cada programa é essencial para maximizar o suporte financeiro recebido.

Inscrever-se no Cadastro Único

Quem pode utilizar o Cadastro Único?
Famílias ou pessoas que moram sozinhas podem se cadastrar se: – somando o salário de todas as pessoas da família e dividindo pelo número de membros da família, o valor for de até R$ 522,50 (metade do salário mínimo) por mês; OU- a soma dos salários de todas as pessoas da família for de até R$ 3.135,00 (três vezes o salário mínimo); OU- estiverem em situação de rua, seja uma pessoa sozinha em situação de rua ou uma família em situação de rua; OUPode ser que você não esteja em nenhuma dessas situações, mas precise fazer seu cadastro para receber um serviço que exija isso. Se esse for seu caso, poderá se cadastrar também.

ETAPAS PARA A REALIZAÇÃO DO CADASTRO ÚNICO

Para se cadastrar
Verifique o local onde é feito o Cadastro Único na sua cidade. Você pode ir até um Centro de Referência de Assistência Social – CRAS para se informar ou procurar a Prefeitura. Algumas prefeituras exigem que você agende o seu cadastramento, então tente planejar com antecedência e saber como funciona essa ação na sua cidade.DOCUMENTAÇÃODocumentação em comum para todos os casos

Importante: No dia da entrevista, não será preciso que toda a família vá ao local de cadastramento. Se você for maior de 16 anos, e preferencialmente mulher, poderá cadastrar toda a família. Mas, atenção: a pessoa que prestar a informação será chamada de Responsável pela Unidade Familiar (RF) no Cadastro Único. Um outro recado: a entrevista demora mais ou menos uma hora, então  se programe para ir com tempo suficiente, certo?

Responsável pela Unidade Familiar (RF) – deve comparecer com pelo menos um desses documentos:- CPF; ou – Título de Eleitor. Responsável pela Família Indígena

Deve comparecer com pelo menos um desses documentos:- CPF; ou- Título de Eleitor; ou- Registro Administrativo de Nascimento Indígena (RANI); ou- Outros documentos de identificação, como Certidão de Casamento, Carteira de Identidade (RG) e Carteira de Trabalho.Responsável pela Família Quilombola

Deve comparecer com pelo menos um desses documentos:– CPF; ou- Título de Eleitor; ou- Outros documentos de identificação, como Certidão de Casamento, Carteira de Identidade (RG) e Carteira de Trabalho.Demais membros da família

O Responsável pela Unidade Familiar (RF) deve estar com um desses documentos de cada pessoa da família:- Certidão de Nascimento; ou- Certidão de Casamento; ou- CPF; ou- Carteira de Identidade – RG; ou- Carteira de Trabalho; ou- Título de Eleitor.

Cadastramento de pessoas que não têm documento
Caso tenha faltado algum documento seu ou de alguém de sua família na hora do cadastramento, é obrigação da prefeitura fazer o cadastro mesmo assim. Mas, atenção: nesse caso, o seu cadastro  vai ficar incompleto e você não poderá participar dos programas sociais. Por isso, apresente todos os documentos o quanto antes para garantir todos seus direitos.

Documentos não obrigatórios, mas que ajudam no cadastramento (em todos os casos)
– Comprovante de endereço, de preferência a conta de luz;- Comprovante de matrícula escolar das crianças e jovens até 17 anos. Se não tiver comprovante, leve o nome da escola de cada criança ou jovem.- Carteira de Trabalho.CANAIS DE PRESTAÇÃO   Presencial : Variam de cidade para cidade. Se você não souber onde é feito o cadastro, procure algum Centro de Referência de Assistência Social – CRAS ou o setor responsável pelo Bolsa Família em seu município. CRAS mais perto de você.

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