Agro

Café arábica avança pela 4ª sessão na ICE; rali do açúcar bruto prossegue

NOVA YORK/LONDRES (Reuters) – Os contratos futuros do café arábica negociados na ICE avançaram pela quarta sessão consecutiva nesta sexta-feira, levando adiante a recuperação de uma mínima de dois meses registrada na semana passada, à medida que o tempo quente e seco no Brasil fornece suporte à commodity.

Os futuros do açúcar bruto tiveram alta pela nona sessão seguida, terminando o dia perto de uma máxima de sete meses, diante da melhora nos panoramas para a temporada 2020/21.

AÇÚCAR

* O contrato março do açúcar bruto fechou em alta de 0,06 centavo de dólar, ou 0,4%, a 14,23 centavos de dólar por libra-peso, pouco abaixo da máxima intradia de sete meses atingida na véspera, de 14,24 centavos.

* As quedas na produção de açúcar da Tailândia, Rússia e União Europeia, em conjunto com as expectativas de recuperação da demanda, vão resultar em um déficit de 2,2 milhões de toneladas do adoçante em 2020/21, segundo a StoneX.

* O tempo seco no Brasil, principal exportador da commodity, também está dando apoio aos preços. A União da Indústria da Cana-de-Açúcar (Unica) relatou nesta sexta-feira sinais de queda nos rendimentos da cana.

* A Tereos disse nesta sexta que recomenda que os agricultores franceses membros do grupo plantem em 2021 a mesma área de beterraba sacarina semeada neste ano.

* O açúcar branco para dezembro recuou 0,90 dólar, ou 0,2%, para 384,90 dólares a tonelada.

CAFÉ

* O contrato dezembro do café arábica fechou em alta de 1,3 centavo de dólar, ou 1,2%, a 1,1155 dólar por libra-peso, mantendo a recuperação após tocar uma mínima de dois meses na semana passada.

* O arábica tem recebido suporte de temores relacionados ao tempo seco no Brasil.

* Há previsão de chuvas nos próximos dias, mas ainda não há certeza de que elas serão suficientes para recompor os níveis de umidade do solo.

* Na semana até 6 de outubro, fundos reduziram a posição comprada que mantinham em café.

* O café robusta para novembro avançou 9 dólares, ou 0,7%, para 1.260 dólares por tonelada.

(Reportagem de Marcelo Teixeira e Maytaal Angel)

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