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Disparada do coronavírus aumenta pressão para agência dos EUA aprovar transição Trump-Biden

Por Andrea Shalal e Trevor Hunnicutt

WASHINGTON (Reuters) – Uma agência norte-americana pouco conhecida que mantém a burocracia federal em funcionamento é o maior impedimento aos novos esforços para combater o surto de coronavírus, disse o presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, na quarta-feira.

“Há um monte de coisas que simplesmente não estão acessíveis a nós”, disse Biden, inclusive dados em tempo real sobre equipamentos de proteção individual e o plano de distribuição de vacinas contra Covid-19.

Emily Murphy, a administradora dos Serviços Gerais, precisa “certificar” o vencedor da disputa presidencial de 3 de novembro entre Biden e o presidente republicano, Donald Trump – uma condição para a liberação de fundos e recursos para o vencedor –, mas não o fez até agora.

Apesar da grande margem de vitória de Biden, Trump se recusa a admitir a derrota, e suas contestações legais estão minguando.

Murphy tem autoridade exclusiva para liberar salários, escritórios, endereços de email oficiais e informes de inteligência a um novo governo, que assume formalmente com a posse de Biden em 20 de janeiro.

“A menos que isso seja disponibilizado em breve, ficaremos semanas ou meses atrasados” no esforço contra o coronavírus, disse Biden a socorristas, enfermeiros e outros profissionais da linha de frente em um evento virtual em Washington.

Uma onda de infecções de coronavírus se espalhou pelos Estados Unidos, e o número de mortos ultrapassou 250 mil na quarta-feira.

Murphy está cada vez mais pressionada por agências reguladoras eleitorais, democratas, um número crescente de republicanos, a Associação Médica Americana e seu antecessor para reconhecer Biden como o vencedor.

(Reportagem adicional de David Shepardson e Jason Lange)

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