Esporte

Rollo reforça necessidade de vender Veríssimo no Santos e vê risco de desistência

O presidente do Santos, Orlando Rollo, voltou a defender a necessidade de o clube vender Lucas Veríssimo. Na última terça-feira, os membros do Conselho Fiscal rejeitaram a proposta de 6,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 41,5 milhões) apresentada pelo Benfica. Com isso, a oferta nem foi colocada em votação para os membros no Conselho Deliberativo. E o clube só pede fechar a transação com esse aval.

Rollo afirmou que o Benfica cogita retirar a proposta para ter Veríssimo no seu elenco a partir de 2021. “Para o Santos é ruim, mas conseguimos uma instituição bancária que vai antecipar os valores e a gente cobriria nossas dívidas. O Conselho Fiscal vetou esse negócio por questões técnicas. Presidente Marcelo Teixeira pediu para a gente reapresentar em algum dias, só que o Benfica está prestes a desistir do negócio”, disse, em entrevista coletiva, nesta sexta-feira.

O presidente em exercício do Santos também defendeu o acordo apresentado pelo clube para receber imediatamente o valor da transação. A diretoria havia acionado uma instituição financeira belga para antecipar os valores e ficaria com 5,1 milhões de euros (R$ 32,5 milhões) à vista, já descontando 15% de taxa cobrada pela operação e outros encargos.

“Em valores aproximados, são mutáveis de acordo com o câmbio do dia do negócio, a taxa seria referente a um desconto de 15%, pelo fato de ser uma forma de parcelamento longo do Benfica”, afirmou.

Com a incerteza sobre o futuro de Veríssimo, que tem sido alvo de interesse de outros clubes há algumas janelas de transferências, Rollo explicou que decidiu renovar o contrato do zagueiro para motivá-lo. “Imagina você, nos últimos anos, toda janela que abre você saber pela imprensa que vai ser negociado”, disse.

OUTRAS NEGOCIAÇÕES TRAVADAS – Na entrevista coletiva, Rollo explicou que a negociação com o Huachipato pela dívida por Soteldo travou. O time venezuelano, que receberia os 50% dos direitos do Santos sobre o atleta para retirar a ação na Fifa, fez novas exigências. “O clube chileno fez novas exigências que não estavam cobertas no que foi aprovado no Conselho Deliberativo”, afirmou.

O clube também encerrou a “vaquinha virtual” com R$ 1,1 milhão arrecadado, abaixo da terceira meta, de R$ 2 milhões. O clube prometeu usar o valor para quitar parte da dívida com o Atlético Nacional por Felipe Aguilar. Mas ainda não há um acordo, pois o valor total a ser pago é de cerca de R$ 7 milhões. “Esses valores serão usados exclusivamente para pagamento das dívidas na Fifa, creio eu que, mais especificamente com o Atlético Nacional”, explicou o dirigente.

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