Política

Covas participa de eventos com líderes evangélicos

O prefeito Bruno Covas (PSDB), candidato à reeleição, participou neste domingo, 22 de quatro eventos com evangélicos. Com mais voto entre os religiosos do que seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), segundo pesquisas de intenção de voto, o tucano recebeu apoio de líderes neopentecostais, que o elogiaram por manter templos abertos durante a pandemia do novo coronavírus e por facilitar a regularização de alvarás das igrejas.

Pela manhã, Covas participou de uma reunião com jovens da Assembleia de Deus e de uma convenção da igreja. Por volta das 12h20, foi a um culto da Igreja Mundial do Poder de Deus. O prefeito ficou pouco mais de cinco minutos no palco com o apóstolo Valdemiro Santiago, de quem recebeu uma bênção.

“Eu chorei lágrimas de sangue aqui nessa igreja, e quando esse homem (Covas) entrou lá (na Prefeitura), uma das prioridades dele foi conceder o alvará dessa obra”, disse Santiago, fazendo referência à Lei de Anistia Imobiliária, aprovada há um ano e que permitiu, a templos religiosos, fazer a regularização sem pagar taxa. “Sou um soldadinho seu, tá? Pode me convocar aí nas obras sociais”, disse Santiago.

O religioso negou que estivesse pedindo votos. Santiago afirmou aos fiéis que estava apenas pedindo orações e abençoando a saúde do prefeito.

Covas negou que a regularização de imóveis tenha mirado o apoio de religiosos. Segundo ele, vários setores foram atingidos pela medida. “A Lei de Anistia de Edificações já regularizou mais de 200 mil imóveis, templos e também locais de comércio, residências. Beneficiou a todos de forma igual, portanto não é uma ação específica para essa ou aquela igreja”, afirmou.

Ele ainda participou de outro culto da Igreja Mundial, à noite. O prefeito lidera entre evangélicos, segundo pesquisa Ibope/Estadão/TV Globo. O tucano é o preferido de 25% desse segmento, segundo o último levantamento. Boulos tem apoio de 14% dos evangélicos. No segmento religioso, este é o grupo com maior possibilidade de mudar de voto: 27% afirmam que não estão totalmente decididos e podem mudar de ideia até o dia da votação.

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