Esporte

“Não sou nenhum herói”, diz médico da F1 que ajudou a resgatar Grosjean

Por Iain Axon

LONDRES (Reuters) – O médico da Fórmula 1 que ajudou o piloto Romain Grosjean a fazer uma saída “milagrosa” de um incêndio no Grande Prêmio do Barein minimizou o heroísmo de seu ato e disse nesta segunda-feira que eles iriam aprender com o episódio para agir ainda melhor caso um acidente terrível como esse acontecesse novamente.

O médico da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) Ian Roberts, que correu em direção ao fogo utilizando um capacete sem proteção facial para ajudar Grosjean a deixar o foco do incêndio, disse que o francês havia feito um grande trabalho ao se libertar dos destroços de seu carro em chamas. 

Roberts e o piloto do carro médico Alan van der Merwe foram celebrados como heróis após o drama do último domingo, mas disseram que estavam apenas fazendo seus trabalhos. 

“Não sou nenhum herói. Muitas pessoas fazem coisas sérias e heróicas de fato. Eu fiz o que era necessário, então não, eu não me considero um herói”, disse o médico à Reuters TV. “Mas estou muito contente com as palavras gentis das pessoas.”

Van der Merwe disse que havia discussões sobre possíveis mudanças que poderiam ser feitas para o Grande Prêmio de Sakhir, no próximo final de semana no mesmo circuito. 

“Ian e eu vamos fazer algumas pequenas coisas que acreditamos que vão nos fazer ganhar mais tempo ou uma margem maior. Já conversamos sobre isso durante o café da manhã de hoje”, contou. “Agora temos mais experiência para agir em cima. Esse era um cenário que imaginávamos, agora já estivemos lá”, acrescentou. 

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