Agro

Soja avança em Chicago após USDA projetar ofertas apertadas em 2022

Os futuros da soja negociados em Chicago se firmaram nesta sexta-feira, depois de o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) projetar que a oferta doméstica da oleaginosa permanecerá em níveis historicamente apertados em 2022, apesar das estimativas de uma safra recorde no outono local.

Os futuros do milho fecharam sem direção comum, com os contratos mais próximos afastando-se das máximas por causa de movimentos de realização de lucros antes do final de semana, enquanto os futuros do trigo recuaram, com operadores embolsando parte dos fortes ganhos da sessão anterior.

O mercado se concentrou nas novas projeções de oferta e demanda do USDA, divulgadas durante o Ag Outlook Forum, que incluíram a primeira estimativa da agência para a oferta da próxima safra.

“O USDA realmente sinalizou forte demanda para compensar as safras recordes. Esse tipo de aumento de demanda com certeza será um fator de impulso”, disse Mike Zuzolo, presidente da Global Commodity Analytics.

O contrato março da soja fechou em alta de 2,25 centavos de dólar, a 13,7725 dólares o bushel, acumulando ganho de 0,4% na semana. Diversos vencimentos registraram máximas contratuais, com a soja para novembro, já da nova safra, ficando a 1 centavo de bater uma nova máxima.

O milho para março recuou 7,50 centavos, para 5,4275 dólares o bushel, mas teve alta de 0,7% na semana. O contrato dezembro, para a nova safra, avançou 0,75 centavo, para 4,60 dólares/bushel, e foi um dos vários meses a atingir novas máximas de contrato.

O vencimento março do trigo chegou a tocar uma máxima de três semanas e meia, mas terminou o dia em queda de 11,75 centavos, a 6,5075 dólares o bushel. Ainda assim, teve ganho de 2,2% na semana.

(Reportagem adicional de Gus Trompiz, em Paris, e Naveen Thukral, em Cingapura)

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