Economy

Pandemia dilapida fundos do Vaticano e abala reservas

A Santa Sé, o organismo administrativo central da Igreja Católica, pode ter que usar 40 milhões de euros de reservas pelo segundo ano consecutivo porque a pandemia de Covid-19 está consumindo suas finanças, disse uma autoridade do Vaticano nesta sexta-feira.

O padre Juan Antonio Guerrero, chefe do Secretariado da Economia do Vaticano, também disse que um fundo discricionário especial para ajudar o papa Francisco a administrar a Igreja e financiar suas instituições de caridade está sendo perigosamente dilapidado.

Guerrero deu uma entrevista ao site oficial VaticanNews enquanto detalhes do Orçamento projetado para a Santa Sé neste ano eram divulgados. A cifra principal, um déficit de cerca de 50 milhões de euros, já havia sido anunciada no mês passado.

O Orçamento da Santa Sé cobre entidades de Roma que supervisionam o governo da Igreja de 1,3 bilhão de membros, suas representações diplomáticas e operações de mídia.

A Cidade do Vaticano, que inclui os Museus do Vaticano e o Banco do Vaticano, tem um Orçamento separado, embora a renda de ambos seja transferida com frequência para a Santa Sé para ajudar a sanar déficits.

A Basílica de São Pedro e os Museus do Vaticano, estes últimos uma grande fonte de renda que recebeu cerca de 6 milhões de visitantes pagantes em 2019, foram fechados ou abertos só parcialmente durante a maior parte de 2020 por causa da pandemia. Deveriam reabrir na semana que vem, mas não será possível devido a um novo lockdown na Itália.

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