Agro

Café arábica tem mínima de 1 mês e meio na ICE; açúcar bruto fecha estável

O café arábica negociado na ICE atingiu uma mínima de um mês e meio nesta terça-feira, demonstrando sinais técnicos fracos em meio à melhoria das condições climáticas no principal país produtor.

Já o açúcar bruto fechou estável.

CAFÉ

* O contrato maio do café arábica fechou em queda de 4,45 centavos de dólar, ou 3,5%, a 1,226 dólar por libra-peso, menor nível desde 16 de fevereiro.

* Operadores chamaram atenção para sinais técnicos fracos após a recente desvalorização da commodity.

* “A ação do preço segue fraca em Nova York… As vendas vieram no que aparentou ser uma rodada promovida por fundos e outros especuladores, devido ao dólar mais forte”, disse um corretor baseado nos Estados Unidos, acrescentando que o mercado físico do café também tem se mantido fraco.

* Chuvas são esperadas para as áreas cafeeiras do Brasil a partir de 4 de abril, podendo melhorar as condições dos grãos em estágio final antes da colheita.

* O café robusta para maio recuou 28 dólares, ou 2,0%, para 1.348 dólares a tonelada.

AÇÚCAR

* O contrato maio do açúcar bruto fechou estável, a 14,92 centavos de dólar por libra-peso, depois de ter atingido uma mínima de três meses na segunda-feira, a 14,84 centavos.

* “Apesar da produção um pouco menor no Brasil, as projeções indicam mais açúcar sendo produzido globalmente em 2021/22: na Índia, há muitos sinais… e UE e Tailândia devem ver uma melhora após as últimas safras ruins”, disse o Commerzbank em nota.

* O banco acrescentou que também há preocupações com a demanda no curto prazo, devido aos lockdowns impostos na Europa.

* Os preços do etanol tiveram forte queda no principal mercado consumidor do Brasil na última semana, à medida que a adoção de medidas restritivas no combate à pandemia de coronavírus afeta a demanda.

* A queda nos preços do etanol tende a fazer com que as usinas brasileiras priorizem a produção de açúcar em detrimento do biocombustível.

* O açúcar branco para maio recuou 1,30 dólar, ou 0,3%, para 429,80 dólares a tonelada.

(Reportagem de Marcelo Teixeira)

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