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Professores enfrentam fila para testagem, mas sem aglomeração em São Paulo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Professores da rede pública municipal da cidade de São Paulo enfrentaram filas, mas sem aglomerações, nesta terça-feira (6), segundo dia de testagem dos educadores para diagnóstico de Covid-19, mutirão promovido pela secretaria de Educação da gestão de Bruno Covas (PSDB).

De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, 20 mil testes foram realizados na segunda (5), porém ainda não se sabe quantos destes deram positivo para a doença, pois a previsão para divulgação do resultado do teste sorológico é de 72 horas úteis.

Diferente de segunda, quando relatos davam conta de que haviam grandes filas porque em alguns locais da capital paulista a quantidade de testes era insuficiente para o número de pessoas que aguardavam pelo procedimento, hoje foi mais organizado pelo que viu a reportagem, que esteve nos prédios dos CEUs (Centros Educacionais Unificados) Aricanduva e Guaianases, ambos na zona leste.

De acordo com a pasta, as equipes foram reforçadas para o atendimento dos professores e servidores da Educação. Também foram realizadas novas orientações para que os protocolos de distanciamento sejam cumpridos.

Essa testagem segue até esta quinta-feira (8). Segundo a prefeitura, ela está dividida em quatro faixas de horário com duas horas de duração cada uma (começa às 9h e termina às 17h). A participação na testagem, porém, não é obrigatória.

A avaliação em massa dos profissionais da rede pública paulistana de ensino ocorre uma semana antes do provável retorno das aulas presenciais das escolas públicas e privadas na cidade de São Paulo.

O prefeito tucano condicionou, porém, o retorno das atividades presenciais para a próxima segunda-feira (12) só se a fase emergencial, a mais restritiva medida para contenção da Covid-19, não for prorrogada pelo governador João Doria (PSDB). A fase emergencial está em vigor até este domingo (11).

Os horários para testagem estão disponíveis no portal da Secretaria Municipal de Educação (https://educacao.sme.prefeitura.sp.gov.br/).

De acordo com a prefeitura tucana, podem comparecer para a testagem todos os que atuam presencialmente nas unidades municipais: equipes gestora, docente e de apoio, auxiliares de desenvolvimento infantil, instrutores de bandas e fanfarras, AVEs (Auxiliares de Vida Escolar), mães guardiãs, estagiários, equipes de serviço de limpeza e cozinha terceirizada e os condutores e monitores do TEG (Programa de Transporte Escolar Gratuito).

Na próxima segunda-feira (12) começa a vacinação dos profissionais da Educação com idade acima dos 47 anos que atuam da creche ao ensino médio das redes pública e privada do estado de São Paulo.

Os profissionais beneficiados deverão fazer um cadastro obrigatório e estar com atividades ativas na escola. Quem estiver afastado, por exemplo, para fazer um curso de aperfeiçoamento, não será imunizado.

Segundo o governo paulista, a primeira etapa de vacinação deve alcançar 350 mil profissionais. O número é equivalente a 40% dos trabalhadores do setor e representa 66,5% das comorbidades identificadas entre quem atua na rede estadual.

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