Agro

USDA vai expandir dados sobre óleo de soja para biocombustíveis em relatório mensal

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) vai alterar a maneira como reporta o consumo de óleo de soja por produtores de biocombustíveis a partir de seu relatório mensal de estimativas globais de oferta e demanda (Wasde) de maio, disse um porta-voz da agência à Reuters nesta quarta-feira.

A mudança no aguardado relatório, considerado o padrão para os dados agrícolas mundiais, ocorre em meio a um aumento na demanda por óleos vegetais por parte dos produtores de diesel renovável, um combustível “limpo” à base de soja e outras gorduras e óleos.

A alteração atípica também representa um reconhecimento pelo USDA do forte potencial de demanda por óleo de soja em momento em que as ofertas da oleaginosa no país figuram nos menores níveis em anos.

Atualmente, o USDA reporta o uso pelo setor em uma categoria abrangente, que também inclui a demanda de produtores de alimentos e ração animal. O consumo por fabricantes de biodiesel de soja, que difere do diesel renovável, já ocupa sua própria categoria de demanda no relatório.

A projeção atualizada de oferta e demanda por óleo de soja deve combinar o uso por produtores de biodiesel e de diesel renovável, para aderir aos critérios de confidencialidade dos relatórios do USDA, disse à Reuters no início de março Keith Menzie, economista do World Agricultural Outlook Board do USDA.

As mudanças no relatório do USDA dependiam da expansão dos dados de biocombustíveis e matérias-primas em um documento mensal da Administração de Informação sobre Energia (AIE). A AIE começou a divulgar esses números em 31 de março.

Mais detalhes sobre as alterações no relatório do USDA serão divulgadas na quinta-feira, segundo um porta-voz da agência.

O USDA publicará na próxima sexta-feira seu relatório Wasde de abril. O documento de maio, por sua vez, está previsto para ser divulgado em 12 do próximo mês.

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