Esporte

Aniversariante, Fernandinho celebra presente no City, mas quer ‘algo maior’

Fernandinho ganhou dois belos presentes no dia em que completou 36 anos, nesta terça-feira. O volante recebeu de Pep Guardiola a chance de jogar a semifinal contra o Paris Saint-Germain e, de quebra, ajudou o Manchester City a chegar na inédita decisão da Liga dos Campeões.

Líder do elenco e um dos jogadores mais queridos por companheiros e pelo treinador, que sempre o elogia, Fernandinho dá os últimos passos vestindo a camisa do City, já que não renovará contrato, podendo cumprir com a missão que recebeu quando assumiu o clube em 2013.

“Quando me fizeram a proposta disseram: queremos chegar à final da Liga dos Campeões. Acreditei no projeto. Cheguei em 2013 num clube que jamais tinha passado da fase de grupos e naquele ano finalmente classificamos”, lembrou. “Fomos às oitavas. Em outro ano até às quartas, depois semifinais e agora estamos na primeira final. Estamos colhendo os frutos de um trabalho que começou lá atrás”, disse.

No dia 29 de maio, em Istambul, o City buscará sua maior glória da história. Contra Real Madrid ou Chelsea, que se enfrentam nesta quarta-feira. E Fernandinho espera completar a festa de aniversário começada nesta terça-feira. “Do ponto de vista profissional, este foi o maior presente que já recebi durante toda a careira. Em 15 anos de Europa, chegar à primeira final da Champions”, comemorou. “Mas queremos algo maior. Temos três semanas ainda, tempo suficiente para se preparar (para a final).”

Líder do elenco, Fernandinho festeja ainda essa missão que foi dada e ele cumpriu à risca. “Me pediram para ser um líder e olhei aquele grupo cheio de craques e pensei: como eu serei?”, revelou. “Pouco a pouco fomos construindo juntos, deu jogo com o que queriam e hoje o trabalho foi muito bem feito, então podemos celebrar”, seguiu. “O desejo é o título e temos de nos preparar para isso.”

O volante ainda agradeceu às pessoas que jamais desistiram de lutar com ele, sobretudo nas horas difíceis. Agradeceu todos os familiares e garante que esse apoio deu forças para superar as dificuldades que “não foram poucas”. “Quando você tem pessoas a seu lado te ajudando a construir uma história, uma caminhada, compartilhando não apenas os momentos bons, mas os de amargura, de cicatrização, te moldam de maneira melhor, você cria casca, força e mentalidade.”

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