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Paulo Gustavo iluminava universo cada vez mais sombrio, diz Majella

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um dos melhores amigos de Paulo Gustavo, Marcus Majella disse que está sem chão diante da morte do ator e humorista nesta terça (4) por complicações da Covid-19.

“Não consigo imaginar esse mundo sem você, meu amigo. Você era uma explosão de alegria que iluminava esse universo cada vez mais sombrio. Uma força da natureza. Nosso sol. Com uma luz tão radiante que vai brilhar para sempre”, escreveu ele no Instagram.

No longo texto, acompanhado de um vídeo com várias fotos dos dois juntos, Majella afirmou também que eles tinham “uma conexão de almas”. “Eu estou sem chão. E estou sem meu melhor amigo. Nós nunca brigamos. Nem nunca discutimos. Só sorrimos. E seguramos a mão um do outro nos momentos difíceis. Obrigado por tudo, meu irmão. O que nós tínhamos era uma conexão de almas mesmo.”

Paulo Gustavo e Majella trabalharam juntos em diversos momentos como na série “Vai que Cola”, do Multishow, e também no especial 220 Volts, que a Globo reprisa na madrugada desta quarta (4), após o BBB.

“Você uma vez me encaminhou no WhatsApp, uma notícia que dizia: amigos criam vila para viverem juntos até a velhice. Já separa meu terreno aí nessa vila, porque um dia ainda vamos nos encontrar, e gargalhar juntos por toda eternidade”, prosseguiu Majella no Instagram.

“Por enquanto, sigo aqui com a difícil missão de fazer desse mundo um lugar melhor e cheio de amor. Principalmente para Gael e Romeu. Serei um ótimo tio pra eles. Eu te prometo. Te amo para sempre!”

Casado com o médico Thales Bretas, Paulo Gustavo deixa dois filhos: Gael e Romeu.

Paulo Gustavo estava internado na Unidade de Terapia Intensiva de um hospital no Rio de Janeiro desde o dia 13 de março com Covid-19.

Uma semana após a internação, ele teve de ser intubado porque estava com dificuldade para respirar. No dia 2 de abril, piorou e precisou da ajuda de uma espécie de pulmão artificial usado apenas nos casos mais graves. Um mês depois, teve uma embolia gasosa que se espalhou em decorrência de um rompimento do tecido do pulmão.

A trilogia “Minha Mãe É uma Peça”, estrelada por seu alter ego Dona Hermínia, vendeu cerca de 22 milhões de ingressos. O terceiro longa ostenta atualmente o título de maior bilheteria de filme nacional de todos os tempos, com uma renda bruta de R$ 143,9 milhões.

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