Economia

Dow toca máximas recordes com impulso de ações de matérias-primas e energia

O índice Dow Jones atingiu uma máxima recorde nesta segunda-feira em meio a esperanças de que os juros permanecerão baixos por mais tempo, enquanto o S&P 500 apresentava pouca alteração, já que uma queda nas ações de tecnologia compensava um salto nos setores de energia e matérias-primas.

A mineradora de cobre Freeport-McMoran, a produtora de alumínio Alcoa e a siderúrgica United States Steel ganhavam entre 2,7% e 5,8%, depois que os preços do cobre atingiram uma máxima recorde e o alumínio cravou novo pico.

O setor de matérias-primas subia 1,3%, enquanto o subíndice de energia atingiu um pico em mais de um ano depois que um ataque cibernético a uma operadora de dutos dos Estados Unidos elevou os preços do petróleo.

“Muitos dos temores de inflação são exagerados”, disse Scott Brown, economista-chefe da Raymond James. “Há uma grande diferença entre o preço das commodities e a inflação no nível do consumidor. Geralmente é necessário um aumento gigantesco nos preços das matérias-primas para ter um efeito mínimo no índice de preços ao consumidor.”

O S&P 500 e o Dow Jones fecharam em máximas recordes na sexta-feira, com uma desaceleração inesperada no crescimento do emprego mensal nos EUA alimentando apostas de que o Federal Reserve, o banco central norte-americano, permanecerá expansionista por mais tempo.

Às 12:09 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,76%, a 35.041 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 0,214053%, a 4.224 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 1,65%, a 13.526 pontos.

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