Celebridades

Clube de pole dancing em Berlim se transforma em centro de testes de Covid-19

Eugen Harf teve de fechar seu clube de pole dancing “Angels”, em Berlim, quando as restrições que visam conter a pandemia atingiram seu estabelecimento, mas em abril sua sorte mudou. O governo ofereceu a ele e a milhares de outros negócios fechados uma esperança de salvação.

Sob um esquema subsidiado que entrou em vigor em 1º de março, o governo alemão paga empresas para operarem como centros de testes de coronavírus – uma oportunidade de gerar renda enquanto as restrições diminuem e a demanda por testes aumenta.

No clube, os testes são administrados pela equipe de Harf, que inclui dançarinos, nos cubículos almofadados de couro vermelho do local, decorados com espelhos e lustres dourados. Harf disse que o governo lhe paga 18 euros por cada teste.

“É um grande incentivo para negócios como o nosso”, disse ele em seu clube, que tem um palco de pole dancing e um bar temático a céu aberto. Lá fora, uma faixa branca dizendo “Estação de testes rápidos de Corona” em letras vermelhas pendurada ao lado da placa preta e dourada do clube.

Uma estudante de 20 anos, de nome artístico Lika, trabalhava como dançarina no “Angels” antes da pandemia estourar e disse ter ficado encantada quando Harf a convidou para trabalhar no centro de testes.

Vestida com uma bata médica, viseira, máscara e luvas, ela agora passa seus turnos no clube administrando testes rápidos de Covid-19.

“A ideia de voltar a este lugar depois de tantos meses de lockdown e ajudar as pessoas a se envolverem em atividades como fazer compras e comer fora me deixou muito feliz”, acrescentou.

(Por Reuters TV)

tagreuters.com2021binary_LYNXNPEH5314E-BASEIMAGE

To Top