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Simulações com as novas regras da Caixa para pagar prestação da casa própria: veja

Simulações com as novas regras da Caixa para pagar prestação da casa própria: veja A Caixa Econômica Federal anunciou, nesta segunda-feira (dia 7),que vai permitir a suspensão ou a redução temporária do pagamento do financiamento habitacional. As famílias que estão recebendo auxílio emergencial ou seguro-desemprego poderão interromper as prestações por até seis meses. As medidas já estão em vigor para contratos novos e antigos.

Os demais clientes poderão ter desconto no pagamento das parcelas. O abatimento de 25% valerá por seis meses. Redução maior só será possível em casos específicos e será liberada por um período menor.

Para descontos entre 25,01% e 74,99%, o corte na prestação será feito por até três meses, se o cliente fizer uma autodeclaração ao banco sobre perda de renda.

Para obter uma diminuição acima de 75% no valor da prestação, será preciso procurar a Caixa e apresentar documentos que comprovem a perda de rendimento.

— Queremos ajudar a população nesse momento sensível — destacou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Para fazer a pausa no pagamento ou reduzir o valor das parcelas, os mutuários deverão acessar o app Habitação Caixa ou entrar em contato pelo 0800-104-0104.

Na suspensão ou na redução, o que não for pago pelo mutuário será incorporado ao saldo devedor do contrato e diluído no prazo remanescente. A Caixa alerta que o contrato não está isento da incidência de juros remuneratórios, seguros e taxas. As condições iniciais do contrato como taxa de juros e prazo serão mantidas.

— A Caixa apenas deixa de considerar o pagamento de até seis parcelas na data correta, mas mantém esse valor no saldo residual e o prazo do financiamento. O contrato não vai ser estendido por seis meses — explica Tiago Sayão, economista e professor de Economia no Ibmec/RJ.

A pedido do EXTRA, Sayão simulou como solicitar a pausa no pagamento pode impactar parcelas futuras do financiamento. No caso de um imóvel que custa R$ 150 mil e o valor financiado foi de R$ 100 mil, por exemplo, pausar o pagamento das parcelas por seis meses, faltando 10 anos para o fim do contrato, aumentará as próximas parcelas a pagar. No mês em que o mutuário voltar a arcar com as prestações, ao invés de pagar R$ 544,44, como previsto inicialmente, ele deverá desembolar R$ 597,26 Como o impacto dura até a última parcela do financiamento, esta também sobe: de R$ 280 para R$ 307,16. Fonte: Extra Globo

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