Economia

American e Southwest Airlines têm lucro em junho mesmo sem ajuda de governo dos EUA

Por Tracy Rucinski e Sanjana Shivdas

CHICAGO/BENGALURU (Reuters) – As companhias aéreas American Airlines e Southwest Airlines divulgaram nesta quinta-feira que um nível de reservas elevado as ajudou a serem lucrativas em junho, mesmo sem apoio do governo dos Estados Unidos para pagamento dos salários dos funcionários, na primeira vez que isso ocorre desde o início da pandemia.

As empresas aéreas norte-americanas, que receberam 54 bilhões de dólares em ajuda governamental até 30 de setembro, estão virando a páginas sobre o que consideram como a pior crise vivida pela indústria em meio à retomada das viagens.

“Estamos bem a caminho da recuperação”, afirmou o presidente-executivo da American Airlines, Doug Parker, em comunicado aos funcionários.

A American, maior companhia aérea do mundo, teve lucro de 19 milhões de dólares no segundo trimestre até junho ante prejuízo de 2,07 bilhões de dólares um ano antes. Excluindo eventos não recorrentes, a empresa teve prejuízo líquido de 1,1 bilhão de dólares no período, ou 1,69 dólar por ação.

A receita total da American saltou 361%, para 7,48 bilhões de dólares, acima da expectativa média de analistas, de 7,34 bilhões, segundo dados da Refinitiv. Apesar disso, o faturamento ainda ficou abaixo do alcançado em 2019.

A receita operacional da Southwest, que é mais focada em viagens dentro dos EUA, disparou quase 300%, para 4 bilhões de dólares em relação ao ano passado e ficou também acima do esperado, embora ainda represente uma queda de 32% ante o nível de 2019.

A companhia reportou lucro líquido de 348 milhões de dólares, ou 0,57 dólar por ação. Excluindo itens, teve prejuízo líquido de 206 milhões de dólares no segundo trimestre ante 1,5 bilhão um ano antes.

Tanto American quanto Southwest chamaram pilotos e atendentes de bordo de volta e planejam elevar contratações para atenderem à rápida volta da demanda, que tem ajudado a posição de caixa das empresas.

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