Economia

BC britânico estabelece planos para retirar estímulos da economia do Reino Unido

Por David Milliken e Francesco Canepa e William Schomberg

LONDRES (Reuters) – O banco central britânico definiu como aliviará o enorme apoio fornecido durante a pandemia de Covid-19 à economia e disse que um aperto “modesto” da política monetária está à frente, mas manteve seu estímulo em um ritmo veloz apesar do salto na inflação.

Apenas uma das oito autoridades de política monetária do banco central, Michael Saunders, votou para reduzir o volume de seu programa de compra de títulos.

A votação para manter a taxa básica de juros na mínima histórica de 0,1% foi unânime, conforme o esperado.

Com mais de 70% dos adultos no Reino Unido agora totalmente vacinados contra a Covid-19 e a maioria das regras de distanciamento social suspensas, a economia britânica recuperou muito de sua queda de 10% em 2020, levando o banco central a explicar como planeja controlar seu estímulo quando chegar a hora.

O Banco da Inglaterra disse que começará a reduzir seu estoque de títulos quando sua taxa básica de juros chegar a 0,5%, desde que isso faça sentido para a economia.

O banco, então, considerará vender ativamente sua carteira quando os juros atingirem pelo menos 1%.

A orientação anterior, de junho de 2018, dizia que o banco não começaria a desfazer as compras de títulos até que a taxa de juros estivesse perto de 1,5%.

O presidente do banco central britânico, Andrew Bailey, disse que muita coisa mudou nos últimos três anos e “se mantivéssemos em 1,5%, quando você olha a curva do mercado, isso seria o mesmo que dizer que nunca reduziríamos o balanço patrimonial conforme as coisas estão hoje.”

O Comitê de Política Monetária do Banco da Inglaterra disse que “algum aperto modesto da política monetária ao longo do período de previsão provavelmente será necessário” durante seu intervalo de projeção de três anos.

As autoridades do Federal Reserve também estão mostrando sinais de divisão sobre com que rapidez o banco central dos Estados Unidos poderia precisar reduzir seu plano de afrouxamento quantitativo.

Bailey enfatizou que o banco central britânico não hesitará em agir caso as perspectivas para a inflação estejam ameaçadas.

(Reportagem adicional de Costas Pitas, Guy Faulconbridge, Paul Sandle, Sarah Young, Alistair Smout, William James, James Davey e Yoruk Bahceli)

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