Regulador de locais de trabalho dos EUA diz que funcionários devem usar máscara mesmo vacinados
A agência que regulamenta a segurança nos locais de trabalho dos Estados Unidos emitiu orientação, nesta sexta-feira, instando os empregadores a exigir que mesmo os trabalhadores totalmente vacinados usem máscaras para proteger colegas e clientes não vacinados, em meio a um aumento nos casos de Covid-19.
A Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (Osha, na sigla em inglês) recomendou que os trabalhadores usem máscaras “em áreas de transmissão significativa ou alta na comunidade”, como fábricas, instalações de processamento de carnes e estabelecimentos de varejo, a menos que tenham condições médicas que dificultem o uso da proteção facial.
Os empregadores também devem considerar escalonar os horários dos funcionários dentro e fora do trabalho e fazer pausas para evitar que grandes grupos de pessoas se reúnam, disse a Osha. As empresas de varejo de alto volume devem pedir aos clientes que usem máscaras e considerar exigi-las. A agência fez recomendações semelhantes no ano passado, no início da pandemia.
As orientações atualizadas surgem no momento em que os casos de Covid-19 estão aumentando nos Estados Unidos, especialmente em áreas onde um grande número de pessoas permanece sem tomar vacina. Alguns estudos preliminares mostraram que as pessoas vacinadas ainda são capazes de espalhar a variante Delta altamente contagiosa do coronavírus.
Um número crescente de empregadores disse que exigirá que pelo menos uma parte de sua força de trabalho nos EUA seja vacinada. Walmart, Uber e McDonald’s impuseram ordens para seus funcionários, e muitas companhias aéreas e empresas de tecnologia estão exigindo que os funcionários sejam vacinados.
A orientação desta quinta-feira, que não é juridicamente vinculante, foi emitida depois que o Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos (CDC) Estados Unidos recomendou no mês passado que os indivíduos totalmente vacinados voltassem a usar máscaras em público.
(Reportagem de Dan Wiessner)
((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))
REUTERS PF AC
