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EUA analisam se dose da Moderna está associada a risco maior de inflamação cardíaca, segundo Washington Post

Autoridades de saúde dos Estados Unidos estão analisando relatos que sugerem que a vacina contra a Covd-19 da Moderna pode estar associada a um risco maior do que se pensava de desenvolver uma doença cardíaca rara em jovens adultos, noticiou o Washington Post na noite de quinta-feira, citando pessoas familiarizadas com a análise.

A revisão se concentrou em dados canadenses que sugerem um risco maior da dose da Moderna em comparação com a vacina da Pfizer-BioNTech, especialmente em homens com menos de 30 anos, de acordo com o jornal.

A reportagem do Washington Post citou uma fonte dizendo que é muito cedo para os reguladores chegarem a uma conclusão e que um trabalho adicional é necessário antes que qualquer recomendação seja feita.

“Embora não façamos comentários sobre reuniões ou discussões internas, podemos dizer que a FDA está absolutamente comprometida em revisar os dados à medida que eles ficam disponíveis para nós”, disse a Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA). A Moderna não respondeu imediatamente a pedidos de comentários da Reuters.

Em junho, os reguladores de saúde acrescentaram um alerta à bula que acompanha as vacinas de mRNA produzidas pela Moderna e Pfizer sinalizando um risco raro de inflamação cardíaca observada principalmente em homens jovens.

O benefício das vacinas de mRNA na prevenção da Covid-19 continua se sobrepondo aos riscos, disseram os reguladores nos Estados Unidos e na União Europeia, assim como a Organização Mundial de Saúde (OMS).

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