Cotidiano

A evolução dos relacionamentos digitais na pandemia

A maioria das pessoas busca ter alguém para se relacionar, e quem sabe, construir algo duradouro. Ao longoda pandemia,acompanhando o severo distanciamento social a solidão vem aumentando eassim observamos um aumento no uso de aplicativos de relacionamento online. De acordo com o site Dating.co, houve um crescimento de 82% na busca por namoro online em todo o mundo em março de 2020, assim que as medidas de isolamento e distanciamento entraram em vigor em diversos países.

Empresas do ramo de relacionamento digital comemoram a enorme procura pelo romance ou encontros casuais.O momento é tão oportuno que a companhia Match Group – proprietária dealguns dos aplicativos mais conhecidos de relacionamento como Tinder, OkCupid e Hinge – informou um crescimento de 12% no número de usuários pagantes em seus apps de paquera no terceiro trimestre de 2020, em relação ao ano anterior ou 10,8 milhões de pessoas.

Este fenômeno no crescimento das receitas pode ser percebido em qualquer plataforma do ramo, seja em APPs ou ainda nos melhores sites de encontros online. Basta acompanhar o incrível aumento no número de usuários, curtidas ou mensagens enviadas.

Como a pandemia transformou os namoros online

Logo no início da pandemia, houveram indícios de que as plataformas de relacionamentos online sofreriam com o lockdown. Afinal, as pessoas estavam orientadas a evitar contato e, em teoria, cada vez menos usuários iriam procurar iniciar um papo online para encontrar alguém desconhecido e correr riscos desnecessários.

Porém, ao mesmo tempo os bares, Pubs e casas de entretenimento em geral estariam de portas fechadas e seu público em reclusão. Assim, muitos clientes desses estabelecimentos começaram a migrar gradualmente para as plataformas de entretenimento digital.

Os anseios dos jovens pelo flerte, e dos solteiros em buscar um par ideal, foram bem acolhidos nos sites de relacionamentos online, onde a demanda e a oferta costumam se encontrar de bom grado.

Foram percebidas mudanças no perfil de comportamento dos usuários nestes sites de relacionamento, com um aumento na busca por parcerias mais sérias ao invés de encontros casuais ou de curta duração. As últimas estatísticas que apontam o crescimento no número de usuários registrados com intenção em buscar parcerias mais sérias.

Essa mudança pode ser explicada pelo medo trazido pela doença, onde as pessoas procuram justamente evitar um relacionamento íntimo com alguém desconhecido e buscam conhecer melhor a outra parte e como ela se cuida antes de iniciar uma abordagem real.

Antes do período da pandemia, as conversas nos sites de relacionamento eram sempre super casuais, buscando diversão e flertes rápidos. Mas mesmo que seja possível observar que os papos nas plataformas têm se tornando mais sérios, a gigantesca base de usuários ainda propicia oportunidades quase infinitas para quem busca apenas um pouco de diversão.

O que esperar das paqueras após a pandemia

Embora a tendência seja de os solteiros retomarem o ritual da conquista, é bem possível que a retração de agora vire uma mudança definitiva para muitos. Independente de como for, um fato é que as pessoas estarão mais seletivas após esses quase 2 anos de aprendizado forçado.

Os que se cuidam irão continuar seguindo protocolos de precaução também no lado amoroso, dando preferência a pessoas que já conhecem e onde seja possível monitorar suas atitudes nas redes sociais. a paquera seguirá mais criteriosa e produtiva, adaptada aos novos tempos.

Outra tendência aguardada: O público que anteriormente não conhecia ou que não utilizava as ferramentas disponíveis nas plataformas de relacionamentos online, deverá incorporar essa expertise em sua procura pela pessoa ideal, mesmo após o retorno ao convívio em bares e casas noturnas.

Não há como negar a facilidade e disponibilidade que os sites de relacionamentos oferecem aos seus usuários cadastrados. A crise na saúde trouxe um belo ‘incentivo’ para os solteiros,que estão com saudades das baladas, aprenderem a flertar online e com certeza eles irão aproveitar bem esse conhecimento após a massificação das vacinas e o retorno à normalidade.

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